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10 notícias para lidar com os mercados nesta quinta-feira

Vale prevê minério de ferro entre US$100 e US$120; bolsas da Ásia se recuperam com forte alta em Xangai

Mina da Vale, em Carajás: a empresa prevê que o preço do minério de ferro ficará  entre 100 e 120 dólares (Agência Vale)
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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2012 às 09h15.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber.

1- Vale prevê minério de ferro em entre US$ 100 e US$ 120. A Vale prevê que o preço do minério de ferro ficará por enquanto entre 100 e 120 dólares a tonelada e a mineradora manterá seus planos de expansão, disse nesta quinta-feira um alto executivo da companhia. A mineradora prevê que a produção chinesa de aço crescerá de 3 a 5 por cento em 2013 e afirmou não se preocupar com o preço da commodity.

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2- Crédito no sistema financeiro brasileiro cresce 1,2%. O crédito disponível no sistema financeiro brasileiro cresceu 1,2% em agosto com relação ao mês anterior, com o estoque total - compreendidas as operações com recursos livres e direcionados - atingindo R$ 2,211 bilhões. O valor é equivalente a 51% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com o Banco Central. A soma, ainda representa aumento de 17% com relação a agosto do ano passado.

3- Desemprego na Alemanha sobe pelo 6º mês seguido. O desemprego na Alemanha subiu pelo sexto mês seguido em setembro, sugerindo que a demanda doméstica pode não ser capaz de compensar a fraqueza das exportações em meio à crise da zona do euro e impulsionar o crescimento na principal economia do bloco. O desemprego, perto do menor nível desde a reunificação, há mais de duas décadas, ficou estável em 6,8 por cento, contrastando com o mercado de trabalho ruim em muitos outros países, incluindo França e Espanha.

4- Bolsas da Ásia se recuperam com a forte alta em Xangai. Os mercados asiáticos fecharam no campo positivo nesta quinta-feira, após os fracos resultados da véspera. O bom desempenho da Bolsa de Xangai alavancou os mercados da região. Os investidores, contudo, mantiveram os temores sobre a crise da dívida da zona do euro.

5- 3 fatos que emperram a recuperação dos mercados. As bolsas em todo o mundo têm se aproveitado nas últimas semanas da maior atuação dos bancos centrais em sua cruzada contra o baixo crescimento econômico e as altas taxas de desemprego. Primeiro, o Banco Central Europeu e, depois, o Federal Reserve.Até agora, contudo, os indicadores não têm mostrado a recuperação esperada ou a vista nos preços dos ativos de risco ao redor do globo.Em um relatório publicado nesta semana, o conselheiro para investimentos da maior gestora de recursos do mundo afirma que há três pré-condições para um período de alta sustentável da bolsa.


6- As ações que ainda valem a pena no setor de energia elétrica. Quase um mês após o início da grande queda histórica das empresas do setor de energia elétrica na BM&FBovespa, já é possível separar as que irão se sair bem com as novas regras para renovação de concessões, das que ainda têm pela frente um cenário muito desafiador. Após o choque, os analistas continuam a apostar em algumas delas, com destaque para a transmissora Taesa, a geradora Tractebel e as distribuidoras CPFL e Coelce.

7- IGP-M desacelera alta para 0,97% em setembro, diz FGV. O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou para uma alta de 0,97 por cento em setembro ante elevação de 1,43 por cento em agosto, com destaque para a desaceleração nos preços dos produtos agropecuários no atacado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.

8- Economia britânica encolhe menos que o estimado no 2º tri. A economia britânica encolheu menos do que o estimado anteriormente no segundo trimestre, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, dando uma base um pouco melhor para a esperada recuperação modesta nos próximos meses.O Produto Interno Bruto (PIB) britânico caiu 0,4 por cento nos três meses entre abril e junho na comparação com o trimestre anterior. Ante o segundo trimestre de 2011, houve queda de 0,5 por cento.

9- Governo esconde estímulo fiscal fora da meta a critica QE3. O governo está escondendo um aumento nos gastos públicos ao retirar das contas da meta fiscal empréstimos a bancos estatais ao mesmo tempo em que conta com dividendos recordes para cumprir o superávit primário. “É uma piada o que está sendo feito com a política fiscal do país”, disse Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central que fundou sua própria consultoria, a Schwartsman e Associados, na terça-feira em entrevista por telefone de São Paulo. “É um insulto à inteligência de todos os economistas do país.”

10- Iochpe é a mais cara das Américas com apoio à autoindústria. A Iochpe-Maxion SA está em alta há dois meses, o que fez dela a mais cara do setor de autopeças nas Américas. Para analistas, ainda há espaço para o papel subir com a venda recorde de automóveis em reação aos estímulos do governo.A Iochpe acumula alta de 14 por cento desde meados de julho e deve provavelmente subir outros 24 por cento nos próximos 12 meses, de acordo com estimativa média de 16 analistas ouvidos pela Bloomberg.

Com Agência Estado, Bloomberg, EFE, Reuters.

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