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10 notícias para lidar com os mercados nesta quarta-feira

Taesa deve captar até R$ 2 bi com venda de ações; Fibria altera cronograma de oferta

Fibria altera cronograma de oferta (GERMANO LUDERS)

Fibria altera cronograma de oferta (GERMANO LUDERS)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2012 às 09h27.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Taesa deve captar até R$ 2 bi com oferta de ações. A Cemig (CMIG3, CMIG4) espera que a emissão de ações de sua controlada Taesa fique entre 1,5 bilhão e 2 bilhões de reais, informou o superintendente de Relações com Investidores da estatal mineira de energia, Antônio Carlos Vélez Braga, na terça-feira. A Cemig pretende ainda fechar a avaliação sobre a transferência de ativos de transmissão da antiga TBE à Taesa, conforme já anunciado, antes de realizar a oferta de ações.

2 - Estimativas para a nova Oi na bolsa não são otimistas. As ações OIBR3 e OIBR4 estrearam segunda-feira na bolsa em substituição a outros sete papéis de empresas do grupo da Oi. As primeiras análises dos novos papéis, porém, não são as mais otimistas. Na estimativa do Santander, o preço alvo para os papéis OIBR4 é de 10 reais, pouco acima dos 9,35 reais atuais. A recomendação é de manutenção dos papéis. Na Fator Corretora, a recomendação para os papéis OIBR4 também é de manutenção, com preço-alvo estimado em 9,50 reais.

3 - Fibria altera cronograma de oferta. A Fibria Celulose (FIBR3) alterou o cronograma de sua oferta pública de ações. A empresa ampliou em dois dias o período de reserva. A fixação do preço, prevista para inicialmente para o dia 19 de abril, passou agora para o dia 24 do mesmo mês. A estreia dos papéis na bolsa acontecerá no dia 26, segundo o novo cronograma.

4 - Cruzeiro do Sul perde no mercado de dívida após corte de nota. O Banco Cruzeiro do Sul (CZSR4) está registrando as maiores perdas no mercado de títulos brasileiros em dólar após a Moody’s Investors Service ter reduzido a nota de crédito da instituição em dois níveis diante do fracasso em diversificar suas fontes de financiamento. As taxas dos títulos em dólar do Cruzeiro do Sul com vencimento em 2016 subiram 532 pontos-base nas últimas três semanas, a maior alta entre papéis emitidos por empresas brasileiras no exterior, para 17,52 por cento, segundo dados compilados pela Bloomberg.

5 - Alcoa tem lucro líquido de US$ 94 mi no primeiro trimestre. A metalúrgica americana Alcoa (AA) anunciou na terça-feira um lucro líquido de US$ 94 milhões, ou US$ 0,09 por ação, no primeiro trimestre de 2012. O resultado veio acima das expectativas de mercado, que projetavam perda de US$ 0,04 por ação para a companhia. No ano passado, a empresa registrou prejuízo de US$ 191 milhões no primeiro trimestre.


6 - BNDES aprova crédito de R$ 35 milhões para a Natura. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 35 milhões para dois projetos da Natura (NATU3). A empresa de cosméticos receberá um empréstimo de R$ 17,45 milhões para o desenvolvimento de novos produtos e mais R$ 17,5 milhões destinados à instalação de um Centro de Distribuição em São Paulo. As operações foram enquadradas nas linhas BNDES Finem Inovação Produção e BNDES PSI Inovação.

7 - Nova plataforma chega para competir com Cetip e BM&FBovespa. O efervescente e crescente mercado de capitais brasileiro acaba de ganhar mais uma opção para operar os títulos do governo brasileiro e corporativos, tanto em reais quanto em moedas estrangeiras. A plataforma eletrônica de títulos soberanos e corporativos globais MarketAxess (MKTX) desembarcou no país para estreitar o relacionamento com os investidores. A empresa, que em janeiro já tinha recebido a autorização da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e do Banco Central para disponibilizar a negociação eletrônica de dívida em reais, agora estabeleceu um escritório em São Paulo para conseguir novos clientes institucionais.

8 - Itália capta €11 bilhões com taxas de juros em forte alta. A Itália colocou nesta quarta-feira bônus a curto prazo por 11 bilhões de euros (14 bilhões de dólares) com taxas de juros em forte alta, em um contexto de novas tensões financeiras na Eurozona. A emissão, de 8 bilhões de euros a doze meses, foi realizada com um rendimento de 2,84%, muito acima dos 1,492% oferecidos na última emissão do mesmo tipo no dia 13 de março.

9 - Alemanha paga taxas historicamente baixas por sua dívida. A Alemanha emitiu nesta quarta-feira dívida a dez anos a taxas historicamente baixas de 1,77%, mas suscitou pouco interesse dos investidores. O Bundesbank anunciou que colocou 3,87 bilhões de euros em bônus com vencimento em julho de 2022. A demanda, de 4,109 bilhões de euros, ficou abaixo dos 5 bilhões de euros que a agência financeira queria colocar, preferindo conservar 1,13 bilhões de euros para as necessidades no mercado secundário, como costuma fazer.

10 - BC do Japão avaliará afrouxamento da política monetária. O Banco do Japão (banco central do país) avaliará a possibilidade de afrouxar a política monetária em sua próxima revisão da taxa de juros em 27 de abril, provavelmente através de um aumento no seu programa de compra de ativos, disseram fontes próximas ao banco central. A opção mais provável seria elevar o programa de empréstimos e compras de ativos do banco de 65 trilhões de ienes (803 bilhões de dólares) em 5 trilhões ou 10 trilhões de ienes, sendo que o aumento seria usado para compras dos títulos do governo.

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