Os melhores e os piores investimentos de novembro

O Tesouro IPCA+ 2045 liderou o ranking dosmelhores investimentosem novembro na renda fixa , com rentabilidade de 7,8%.

O pior investimento na renda fixa no mês foi a aplicação no Tesouro Prefixado 2023, com alta de 0,41%.

Esse movimento foi causado por um cenário de fechamento da curva de juros (Selic futura menor que a atual), causado por um ambiente com menos incertezas fiscais, aponta Odilon Costa, analista do BTG Pactual digital.

Veja abaixo os melhores investimentos do mês de novembro:

Melhores investimentos em renda fixa: novembro/2021

Referência

^{*A rentabilidade dos fundos vai até o dia 24 de novembro, dado mais atual disponível na Anbima.
*O desempenho mensal dos títulos e da poupança se refere aos últimos 30 dias até 28 de novembro}

A poupança, que é indexada à Selic , vem rendendo mais com a alta da taxa básica de juro. Mas, diferentemente do Tesouro Selic, que rende 100% da taxa básica de juro, a caderneta rende o equivalente a 70% da Selic enquanto a taxa estiver abaixo de 8,5% ao ano. Caso a taxa ultrapasse esse valor, a caderneta passa a render 0,5% ao mês mais a TR, que está zerada no momento.

Renda variável

Entre os investimentos de renda variável ( fundos de ações e multimercado ), as aplicações que mais valorizaram em novembro foram fundos multimercado do tipo Livre, que tiveram alta de 0,82%.

Já o pior desempenho ficou com a categoria "fundos de ações de Valor/Crescimento", com queda de 1,21%. Os fundos que investem em papéis da bolsa refletem o desempenho ruim do Ibovespa, que encerrou o mês em queda de 1,58%.

Melhores investimentos em renda variável: novembro/2021

Referência

^{A rentabilidade dos fundos vai até o dia 24 de novembro, dado mais atual disponível na Anbima.}

O que ponderar ao investir

Para todos os investimentos, a orientação é sempre lembrar que rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro. Também é importante mencionar que o ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações, sem descontar o Imposto de Renda (IR) e as taxas cobradas por fundos, gestoras e corretoras.

Nas aplicações em fundos de ações, há cobrança de IR de 15%. Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias. Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.

Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR. A poupança não tem cobrança de IR.

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