A especialista Paula Zogbi, head de Conteúdo da Nomad, salienta que a diversificação entre setores e segmentos da economia segue a mesma lógica da diversificação entre classes de ativos e geografias.
“A principal vantagem é proteger a carteira de oscilações fortemente ligadas a um setor específico. Da mesma forma que alguns setores são fortemente impactados de forma negativa pelos juros altos, como no caso do mercado imobiliário, outros segmentos tendem a se beneficiar, como os bancos e do setor financeiro, ou sofrer impacto irrelevante”, detalha Paula.
Risco pulverizado
Com exposição pulverizada entre segmentos que se comportam de maneiras diferentes a eventos diferentes, o investidor garante que acontecimentos pontuais não sejam excessivamente nocivos para a carteira do investidor.
“A ideia é expor uma fatia menor do seu patrimônio a um risco específico, evitando consequências muito graves ao seu patrimônio em momentos de estresse para aquele risco”, orienta.
Como exemplifica a executiva da Nomad, atualmente, o setor imobiliário está pressionado pelos juros mais altos em todo o mundo. Se uma carteira estiver exposta demais a este segmento, uma parte relevante do patrimônio pode estar desvalorizando.
Por isso, completa a head de Conteúdo, o ideal é buscar setores e segmentos que se comportem de maneiras diferentes nos variados momentos do ciclo econômico, justamente para que os movimentos se contrabalanceiem.