ESG

Apoio:

logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
Logo Lwart

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Facebook, Google, LinkedIn e 45 empresas criam coalizão contra o racismo

Juntas, companhias empregam mais de 5 milhões de pessoas. Iniciativa, lançada no Fórum Econômico Mundial, exige compromissos de longo prazo pela equidade

Para fazer parte da iniciativa, as postulantes precisam colocar a equidade racialna agenda do conselho, fazer um compromisso com a justiça racial e implementar uma estratégia de longo prazo (RyanJLane/Getty Images)

Para fazer parte da iniciativa, as postulantes precisam colocar a equidade racialna agenda do conselho, fazer um compromisso com a justiça racial e implementar uma estratégia de longo prazo (RyanJLane/Getty Images)

RC

Rodrigo Caetano

Publicado em 25 de janeiro de 2021 às 16h46.

Um grupo de 48 organizações lançou, nesta segunda-feira, uma coalizão para combater o racismo no local de trabalho. O anúncio foi feito durante a versão online do Fórum Econômico Mundial, que acontece até terça-feira, 26. Entre as signatárias estão Facebook, Google, H&M, IKEA, LinkedIn, Mastercard, Microsoft, Nestlé, Paypal, PepsiCo, The Coca Cola Company e UPS.

As empresas do futuro estão aqui. Conheça os melhores investimentos em ESG na EXAME Research

As participantes empregam mais de 5 milhões de pessoas em todo mundo. Para fazer parte da iniciativa, as postulantes precisam cumprir três etapas: colocar a equidade racial e étinica na agenda do conselho, fazer ao menos um compromisso com a justiça racial e étnica, e implementar uma estratégia de longo prazo para se tornar uma organização anti-racista.

O ponto de partida da coalizão será combater o racismo anti-negro. “Com apenas 1% das empresas listadas pela Fortune 500 sendo lideradas por executivos-chefes negros, a necessidade de combater a sub-representação racial nos negócios é urgente e óbvia”, afirmou Saadia Zahidi, diretora-gerente do Fórum Econômico Mundial. “Para projetar locais de trabalho racial e etnicamente justos, as empresas devem enfrentar o racismo em um nível sistêmico, abordando não apenas a mecânica estrutural e social de suas próprias organizações, mas também o papel que desempenham em suas comunidades e na economia em geral.”

Viés inconsciente é problema nas empresas

Na hora de fazer uma seleção, recrutadores e líderes podem até se esforçar para serem imparciais e focar em habilidades, sejam técnicas ou comportamentais, mas abrir mão dos vieses que levam à preferência de determinados perfis de candidatos é difícil. Justamente porque eles são inconscientes.

Uma pesquisa feita pela Kenoby, empresa de softwares para recrutamento e seleção, mostra que reduzir esse comportamento impregnado nos processos seletivos é uma prioridade para 73,9% dos executivos. 

Os profissionais que participaram da pesquisa também afirmam que essa já é uma preocupação de suas empresas e está na lista de avanços que os setores de Recursos Humanos deverão ter no ano de 2021.

O viés inconsciente pode envolver preconceitos relacionados à aparência física, racismo e preferências por determinadas personalidades. Além disso, o favoritismo a determinadas universidades e escolas também entra na lista. Apesar de focar incialmente no racismo anti-negro, a coalizão das empresas pretende abordar, gradativamente, todas as formas de descriminação.

Assine a newsletter Exame.ESG e descubra como a sustentabilidade empresarial impacta diretamente a performance de seus investimentos 

 

De 0 a 10 quanto você recomendaria Exame para um amigo ou parente?

                        

                        

                            

                            

                            

                            

                            

                            

                            

                            

                            

                            

                            


                        

                        Clicando em um dos números acima e finalizando sua avaliação você nos ajudará a melhorar ainda mais.

                

Acompanhe tudo sobre:DavosFacebookFórum Econômico MundialGoogleRacismo

Mais de ESG

Proteína de algas marinhas pode potencializar antibióticos e reduzir dose em 95%, aponta estudo

Como distritos de Mariana foram reconstruídos para serem autossustentáveis

'Rodovia elétrica' entre Etiópia e Quênia reduz apagões e impulsiona energia renovável na África

Ascensão de pessoas com deficiência na carreira ainda é desafio, diz estudo