BTG Asset: uma mudança de meta não surte efeitos imediatos, exige uma resposta da economia em prazos maiores (Arquivo/Agência Brasil)
Redação Exame
Publicado em 2 de março de 2023 às 10h56.
A discussão sobre revisar a meta de inflação no Brasil pode até se amparar de forma legítima na histórica dificuldade de cumprir o número, mas o problema desse debate está na motivação. Isso porque mudar a meta levando em conta a inflação de hoje teria como objetivo levar o Banco Central a cortar os juros. No entanto, uma mudança de meta não surte efeitos imediatos, exige uma resposta da economia em prazos maiores, além de fazer com o que os agentes econômicos passem a ter e precificar novas expectativas – neste caso, para cima, já que elevar a meta indica uma tolerância com uma inflação maior. A conclusão é do economista-chefe da BTG Asset, Tiago Berriel, e da sócia e economista Stefanie Birman durante o evento BTG Asset Day, organizado com a rede de assessores do banco.
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