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Polícia de Nova York desiste de usar cão-robô Spot

O contrato de aluguel no valor 94 mil dólares foi cancelado e o robô devolvido ao fabricante

O robô já estava auxiliando a polícia em investigações em cenas de crime (Patricia de Melo Moreira/Getty Images)
AL

André Lopes

Publicado em 30 de abril de 2021 às 09h21.

Última atualização em 30 de abril de 2021 às 09h28.

Os notáveis avanços da robótica e da inteligência artificial levaram muitas pessoas a imaginar que logo eles começariam a conviver com seres de carne e osso em atividades que não fossem meramente industriais. Esse dia chegou, mas ele não parece mais tão promissor.

Na semana passada, após causar polêmica entre residentes e políticos de Nova York, o Departamento de Polícia da cidade decidiu por não implantar o cão-robô Spot no patrulhamento local. O aluguel do dispositivo inventado pela Boston Dynamics foi cancelado e o droide foi devolvido ao fabricante.

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A força policial planejava testar o Spot (que apelidou de Digidog) até o término do contrato de locação em agosto. Críticos da ideia apontavam que o robô poderia violar a privacidade dos novaiorquinos. Bill Neidhardt, porta-voz do prefeito Bill de Blasio, disse ao jornal NY Times que estava “feliz que o Digidog foi cancelado”, acrescentando que a máquina é “assustadora e envia uma mensagem errada aos nova-iorquinos”.

Antes de cancelar o acordo em 22 de abril, o NYPD planejava gastar 94 mil dólares com o aluguel. No entanto, a bagatela seria suficiente para comprar o robô que hoje custa 74 mil dólares no varejo.

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