Superfície gelada do Ártico no inverno tem mínima histórica
Camada gelada diminuiu 1,10 milhão de km2 em comparação a média contabilizada entre 1981 e 2010
Da Redação
Publicado em 20 de março de 2015 às 14h51.
Washington - A superfície gelada do oceano Ártico alcançou em 25 de fevereiro sua maior extensão do ano, 14,54 milhões de km2, que é, ao mesmo tempo, a menor que se tem conhecimento, conforme um estudo do Centro Nacional de Dados sobre Neve e Gelo (NSIDC), dos Estados Unidos, divulgado nesta sexta-feira.
A camada gelada diminuiu 1,10 milhão de km2 em comparação a média contabilizada entre 1981 e 2010, que era de 15,64 milhões de km2, assinalou a entidade, que faz parte da Universidade do Colorado e conta com o respaldo da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa).
Este ano, a superfície de gelo alcançou sua maior extensão 15 dias antes da data média do período 1981-2010, que era 12 de março. Os cientistas acreditam que a causa pode ser, entre outros fatores, a um mês de fevereiro mais quente em algumas regiões da Rússia e do Alasca, o que não é habitual.
'Mas ainda é possível uma alta do crescimento do gelo no fim da temporada', ressaltaram os especialistas do NSIDC, que publicarão no início de abril uma atualização das condições no oceano Ártico.
Outras pesquisas mostraram que a perda da coberta de gelo pelo aquecimento global , por sua vez, acelera o aumento da temperatura dos mares e na atmosfera. Dessa maneira, o gelo aumenta a refletividade da superfície aos raios do Sol e derrete. Com isso, a água do oceano absorve mais energia solar e se aquece mais rápido.
Washington - A superfície gelada do oceano Ártico alcançou em 25 de fevereiro sua maior extensão do ano, 14,54 milhões de km2, que é, ao mesmo tempo, a menor que se tem conhecimento, conforme um estudo do Centro Nacional de Dados sobre Neve e Gelo (NSIDC), dos Estados Unidos, divulgado nesta sexta-feira.
A camada gelada diminuiu 1,10 milhão de km2 em comparação a média contabilizada entre 1981 e 2010, que era de 15,64 milhões de km2, assinalou a entidade, que faz parte da Universidade do Colorado e conta com o respaldo da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa).
Este ano, a superfície de gelo alcançou sua maior extensão 15 dias antes da data média do período 1981-2010, que era 12 de março. Os cientistas acreditam que a causa pode ser, entre outros fatores, a um mês de fevereiro mais quente em algumas regiões da Rússia e do Alasca, o que não é habitual.
'Mas ainda é possível uma alta do crescimento do gelo no fim da temporada', ressaltaram os especialistas do NSIDC, que publicarão no início de abril uma atualização das condições no oceano Ártico.
Outras pesquisas mostraram que a perda da coberta de gelo pelo aquecimento global , por sua vez, acelera o aumento da temperatura dos mares e na atmosfera. Dessa maneira, o gelo aumenta a refletividade da superfície aos raios do Sol e derrete. Com isso, a água do oceano absorve mais energia solar e se aquece mais rápido.