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Janot nega fornecer nomes de citados em delações premiadas

Procurador-geral da República negou pedido do governo para que revelasse os nomes de políticos citados nos depoimentos de delação premiada da operação Lava Jato

Rodrido Janot: Dilma disse a jornalistas que pretende dar posse a seus novos ministros em 1º de janeiro, mas que consultaria Janot (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 12h59.

Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, negou o pedido do governo para que revelasse os nomes de políticos citados nos depoimentos de delação premiada da operação Lava Jato , que investiga um suposto esquema bilionário de corrupção envolvendo a Petrobras.

A informação foi dada nesta terça-feira pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O governo da presidente Dilma Rousseff, representado pelo ministro Cardozo, buscou primeiramente obter acesso a todo o conteúdo dos depoimentos de delação premiada.

Diante da negativa da Polícia Federal e da Procuradoria Geral da República, Cardozo disse que solicitou a Janot apenas os nomes dos políticos mencionados pelos depoentes na delação premiada, o que foi negado pelo procurador-geral.

Na segunda-feira, Dilma disse a jornalistas que pretende dar posse a seus novos ministros em 1º de janeiro, mas que consultaria Janot para saber se pode haver indiciamento de algum dos possíveis integrantes de seu ministério por envolvimento no suposto esquema de corrupção na Petrobras.

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A informação foi dada nesta terça-feira pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O governo da presidente Dilma Rousseff, representado pelo ministro Cardozo, buscou primeiramente obter acesso a todo o conteúdo dos depoimentos de delação premiada.

Diante da negativa da Polícia Federal e da Procuradoria Geral da República, Cardozo disse que solicitou a Janot apenas os nomes dos políticos mencionados pelos depoentes na delação premiada, o que foi negado pelo procurador-geral.

Na segunda-feira, Dilma disse a jornalistas que pretende dar posse a seus novos ministros em 1º de janeiro, mas que consultaria Janot para saber se pode haver indiciamento de algum dos possíveis integrantes de seu ministério por envolvimento no suposto esquema de corrupção na Petrobras.

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