(iStock/Abril Branded Content)
O mercado brasileiro de educação internacional cresceu mais de 20% em 2018, com o total de 365 000 estudantes participando de programas de intercâmbio. Em 2017, foram 302 000. Os dados fazem parte de um levantamento da Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta). Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda, Austrália e Malta são os destinos favoritos dos intercambistas e o inglês é o idioma mais procurado.
Com ampla variedade de países e opções de programas, o intercâmbio não atinge apenas adolescentes. A pesquisa mostra que pessoas acima dos 40 anos também estão aderindo cada vez mais a esse tipo de viagem, seja por objetivo cultural ou educacional.
Mas quais fatores devem ser considerados na hora da escolha do programa, destino e até forma de pagamento? Para começar, os interessados em partir para uma vivência em terras estrangeiras precisam saber ao certo o que buscam com a viagem. Estudar no exterior tem sido cada vez mais a prioridade de brasileiros que desejam viver uma nova experiência cultural e ter um diferencial no mundo corporativo.
Também é possível viajar com o simples intuito de passar uma temporada fora e viver como um local no país de escolha, aproveitar as férias para estudar, aprender ou melhorar a proficiência em um idioma. Há quem opte pelo intercâmbio com o objetivo de proporcionar aos filhos momentos de independência e ainda garantir um futuro profissional melhor para eles.
De acordo com a pesquisa da Belta, os programas de intercâmbio mais escolhidos pelos brasileiros são liderados pelos cursos de idioma na língua inglesa, seguido por opções que permitem trabalhar e estudar, férias teen, graduação e, por fim, a modalidade high school, em que o estudante faz o ensino médio no exterior, aproveitando a disponibilidade dessa fase da vida.
Também é possível encontrar no mercado programas que incluem trabalho voluntário, au pair (opção em que o intercambista trabalha como babá de forma remunerada e mora em uma casa de família), roteiros temáticos e até mochilões pelo mundo. Os programas oferecidos pelas empresas especializadas têm opções para jovens desde os 13 anos e não há limite de idade.
Além de considerar a flutuação do câmbio e os valores dos pacotes na hora de escolher o destino e o tipo de intercâmbio, é importante ter em mente os gastos do dia a dia. Principalmente se for uma experiência de mais de um mês, não é recomendado levar o dinheiro para todas as despesas em espécie, por conta do risco de furtos, roubos e perda. Tudo isso sem contar a dificuldade de garantir que o valor suprirá as necessidades da viagem do começo ao fim.
O uso do cartão de crédito também não é uma boa ideia. Isso porque as taxas acrescentadas ao valor da fatura – Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6,38% – e o valor do câmbio turismo pesam no bolso. Uma alternativa mais viável é o pagamento por transferência internacional. Via Remessa Online, por exemplo, é possível operar no valor do câmbio comercial, com IOF de apenas 1,1% e custo de transação de 1,3%.
O limite de valores para envio depende do cadastro do cliente na plataforma. Quem faz o cadastro simples, que dispensa a apresentação de documentos, pode enviar até 37 500 reais por vez e até 75 000 reais por ano. E quem possui o cadastro completo pode enviar, anualmente, o valor equivalente a 40% do patrimônio declarado no Imposto de Renda. Para pagamentos de até 10 000 dólares, a aprovação do envio pela Remessa Online é automática. Valores superiores a 10 000 dólares são aprovados em até duas horas.
O trâmite é totalmente digital e o valor enviado chega ao destino em até um dia útil: perfeito para qualquer emergência. Caso o usuário tenha filhos passando pela experiência no exterior, a transação ainda funciona como forma de controlar o dinheiro a ser utilizado a cada período definido pelos pais.