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Fazendeiros querem vender suas terras próximas a Fukushima

No final de julho, 570 dos 850 proprietários que o governo japonês havia contatado, aceitaram a realização de estudos topográficos para avaliar seus terrenos

Vista aérea de Fukushima: foi finalizada a inspeção nas propriedades de 300 pessoas, mas só foram fechados cinco contratos de venda, detalhou jornal (Kyodo/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2015 às 10h27.

Tóquio - Um em cada quatro fazendeiros das áreas próximas à usina nuclear de Fukushima têm interesse em vender seus propriedades ao governo japonês para armazenar material radioativo emitido pela usina após o acidente.

No final de julho, 570 dos 850 proprietários que o governo japonês havia contatado, aceitaram a realização de estudos topográficos para avaliar seus terrenos, um primeiro passo para a aquisição das terras, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente do Japão divulgados nesta quinta-feira pelo jornal "Asahi".

Os que aceitaram o fizeram por terem dúvidas de que poderão retornar a seus lares devido aos elevados níveis de radiação.

Por enquanto, foi finalizada a inspeção nas propriedades de 300 pessoas, mas só foram fechados cinco contratos de venda, detalhou o jornal.

O governo do Japão planeja construir em uma área 16 quilômetros quadrados nas cidades de Okuma (onde fica a central) e Futaba instalações temporárias para armazenar a terra extraída durante os trabalhos de descontaminação.

O Executivo espera guardar nelas 22 milhões de metros cúbicos de solo contaminado e resíduos radioativos até 2045.

No total, 2.365 pessoas possuem terrenos na região.

Muitas se negam a vender porque não acreditam que será um depósito temporário, como assegurou o governo.

Segundo o jornal japonês, o Ministério do Meio Ambiente estaria preparado para começar os trabalhos de construção nos terrenos já adquiridos, em vez de esperar até ter comprado todas as propriedades as necessárias.

O tsunami e terremoto que devastaram o nordeste do Japão em 11 de março de 2011 provocaram o acidente nuclear na central de Fukushima Daiichi, o mais grave desde o de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.

As emissões e vazamentos radioativos mantêm mais de 68 mil pessoas que viviam perto da fábrica deslocadas, e afetaram gravemente a pesca, a agricultura e a pecuária local.

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Os que aceitaram o fizeram por terem dúvidas de que poderão retornar a seus lares devido aos elevados níveis de radiação.

Por enquanto, foi finalizada a inspeção nas propriedades de 300 pessoas, mas só foram fechados cinco contratos de venda, detalhou o jornal.

O governo do Japão planeja construir em uma área 16 quilômetros quadrados nas cidades de Okuma (onde fica a central) e Futaba instalações temporárias para armazenar a terra extraída durante os trabalhos de descontaminação.

O Executivo espera guardar nelas 22 milhões de metros cúbicos de solo contaminado e resíduos radioativos até 2045.

No total, 2.365 pessoas possuem terrenos na região.

Muitas se negam a vender porque não acreditam que será um depósito temporário, como assegurou o governo.

Segundo o jornal japonês, o Ministério do Meio Ambiente estaria preparado para começar os trabalhos de construção nos terrenos já adquiridos, em vez de esperar até ter comprado todas as propriedades as necessárias.

O tsunami e terremoto que devastaram o nordeste do Japão em 11 de março de 2011 provocaram o acidente nuclear na central de Fukushima Daiichi, o mais grave desde o de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.

As emissões e vazamentos radioativos mantêm mais de 68 mil pessoas que viviam perto da fábrica deslocadas, e afetaram gravemente a pesca, a agricultura e a pecuária local.

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