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Investimento de US$ 5,8 milhões quer levar DeFi ao ecossistema do bitcoin

Protocolo Alex quer ser plataforma de DeFi para empréstimos de bitcoin com taxas e prazos fixos e busca criar novas oportunidades para mulheres e grupos marginalizados

Para cofundadoras do protocolo, sistema financeiro tradicional seria orquestrado de forma que inibe pessoas que não têm acesso às ferramentas financeiras do dia a dia (putilich/Getty Images)

Coindesk

Publicado em 17 de novembro de 2021 às 17h09.

Última atualização em 17 de novembro de 2021 às 17h38.

Alex, um protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) criado no blockchain Stacks, que é vinculado à rede Bitcoin, angariou 5,8 milhões de dólares em uma rodada de investimentos liderada pela White Star Capital. Os fundos ajudarão a impulsionar o lançamento do protocolo em dezembro e permitirão que a empresa realize uma expansão de suas equipes de desenvolvedores e de experiência do usuário (UX).

O protocolo Alex pretende ser uma plataforma DeFi de balcão único que permite empréstimos de bitcoin sob taxas e prazos fixos. O protocolo também oferece suporte a lançamentos de tokens e exchanges descentralizadas, tanto market makers automatizados (AMMs) quanto livros de ordens off-chain.

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O Alex foi cofundado por Chiente Hsu e Rachel Yu, ambas com experiência no desenvolvimento de estratégias quantitativas para bancos de Wall Street, como Credit Suisse, Goldman Sachs e Morgan Stanley. Hsu atua como CEO da Alex.

“O sistema financeiro tradicional é orquestrado de uma forma que inibe as pessoas que não têm acesso às ferramentas financeiras do dia a dia”, disse Hsu em um comunicado à imprensa. “Acreditamos que as criptomoedas podem agilizar muitos processos financeiros e esse financiamento nos permitirá criar novas oportunidades para mulheres e outros grupos marginalizados”.

Em uma entrevista, Hsu deu dois exemplos pessoais das limitações das instituições financeiras tradicionais. O primeiro consistia em enviar dinheiro para a sogra no Senegal, um cheque que seria distribuído a vários membros da família. As taxas da Western Union pegaram uma boa parte do dinheiro, que poderia ir para as famílias.

O segundo envolveu sua filha de 14 anos, que queria um cartão de débito e teve de se submeter a uma entrevista de 45 minutos com um grande banco, apesar de seus pais terem ampla garantia. Sua filha então pediu a Hsu que criasse uma carteira digital de criptomoedas em seu nome.

“Queremos construir este protocolo de serviços financeiros realmente sem a necessidade de permissões e confiança para quem tem e quem não tem conta em banco. Não há barreiras para o uso desse serviço ”, disse Hsu.

Texto traduzido por Mariana Maria Silva e republicado com autorização daCoindesk

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