Investidores vão preferir bitcoin à renda fixa nos próximos anos, prevê analista da Bloomberg
Bitcoin é “escolha óbvia” para investidores que querem se proteger da desvalorização do dólar
Redação Exame
Publicado em 28 de setembro de 2023 às 17h00.
Nos próximos anos, investidores podem preferir investir em bitcoin do que em ativos de renda fixa como títulos e agregados monetários, de acordo com Jamie Cutts, analista de criptoativos da Bloomberg Intelligence.
“Nos próximos anos, é concebível que os alocadores comecem a mudar para melhores coberturas de desvalorização. bitcoin é uma escolha óbvia. Podemos ver um cenário nos próximos anos em que o bitcoin começará a se infiltrar nas carteiras globais em detrimento dos títulos”, disse Cutts em uma publicação no Twitter.
- Analista do BTG Pactual explica momento do mercado cripto e perspectivas para 2024
- Decisão que pode levar bitcoin 'às alturas' deve acontecer em 2024, diz gestora bilionária
- Blockchain pode ser usado até em perfuradoras de petróleo, revela CEO
- Ethereum atinge US$ 10 bilhões em receita mais rápido que Facebook e Microsoft
- NFTs 'físicos'? Bichinhos de pelúcia com versão digital chegam a 2 mil lojas do Walmart nos EUA
- ‘Bitcoin está uma pechincha hoje... mas não amanhã’, alerta autor de Pai Rico, Pai Pobre
- Sabia que você pode investir em Bitcoin, ether, Polkadot e muitas outras moedas digitais direto no app da Mynt? Comece com R$ 100 e com a segurança de uma empresa BTG Pactual.Clique aqui para abrir sua conta gratuitamente.
Se a intenção é se proteger da desvalorização do dólar norte-americano, o bitcoin é uma “escolha óbvia” para o analista. O desempenho da principal criptomoeda, quando comparado com alguns investimentos pelo analista, é melhor.
“Se os alocadores quiserem superar a desvalorização monetária, na maioria dos prazos, os títulos não são o lugar para estar”, disse Cutts. Ele recomendou a substituição do M2, agregado monetário que inclui dinheiro, depósitos a prazo, poupança, fundos de aplicação financeira e de renda fixa de curto prazo mais títulos do governo.
“A história mostra que uma pequena alocação teria ajudado uma carteira diversificada em todas as medidas de retorno e retorno ajustado ao risco. Realizamos simulações para a carteira 60/40 tradicional (ações e títulos dos EUA) como referência, comparando-a com a nossa própria carteira 60/39/1 que inclui 1% de bitcoin em detrimento de títulos. Isto mostra um excesso de retorno de 10,58% (1,32% anualizado) durante o período de backtest (2015-2022)”, disse ele.
“O mais notável é o aumento dos retornos ajustados ao risco: o rácio de Sharpe melhora de 0,604 para 0,664, enquanto o rebaixamento máximo quase não se altera. Embora seja uma melhoria, o 60/39/1 ainda teve um desempenho inferior ao nível de degradação do M2 durante o período em 4%”, acrescentou.
Além disso, segundo o analista, os únicos ativos que apresentaram queda no perfil de volatilidade desde 2020 foram o ouro e o bitcoin. “Todo o resto se tornou mais volátil”.
O analista finalizou seus apontamentos dizendo que “com base no histórico, uma posição bitcoin de tamanho apropriado mantida durante todo o(s) ciclo(s) levou a retornos ajustados ao risco”.
Sabia que você pode investir em Bitcoin, ether, Polkadot e muitas outras moedas digitais direto no app da Mynt? Comece com R$ 100 e com a segurança de uma empresa BTG Pactual.Clique aqui para abrir sua conta gratuitamente.
Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube | Telegram | Tik Tok