Future of Money

Gestora famosa vai investir R$1,25 bilhão em empresas de blockchain e Web3

A Apollo Global Management, que tem quase US$ 500 bilhões sob gestão, anunciou nova divisão de ativos digitais e promete investimento multimilionário em blockchain e web3

Apollo não deve investir diretamente em bitcoin e criptoativos, mas mira empresas ligadas à tecnologia (iStockphoto/iStockphoto)

Apollo não deve investir diretamente em bitcoin e criptoativos, mas mira empresas ligadas à tecnologia (iStockphoto/iStockphoto)

A Apollo Global Management, uma das maiores firmas de investimento do mundo, com quase meio trilhão de dólares sob gestão, anunciou a contratação de Christine Moy para ser a primeira head da estratégia de ativos digitais da empresa. A gestora investirá entre US$ 50 milhões e US$ 250 milhões em empresas da nova fase da economia Web3, informou a Bloomberg.

Christine é veterana no mercado financeiro. Nos últimos 18 anos, trabalhou no maior banco do mundo, o JPMorgan, onde era sócia e liderava a divisão da Liink, plataforma de blockchain proprietária da instituição. Vista como essencial para o desenvolvimento da tecnologia, ela deixou o banco no começo deste ano.

(Mynt/Divulgação)

De acordo com o CIO John Zito, a Apollo não deve investir diretamente em bitcoin, criptoativos e protocolos, a não ser que esses tenham empresas gerando caixa por trás. Christine Moy afirmou: “Estamos mais bem posicionados para construir e investir em negócios que nos levarão até a próxima fase da economia Web3”.

“Estamos procurando por casos de uso reais do bitcoin como ativo de custódia, securitizações e marketplaces. Vamos investir em empresas específicas, fundadores específicos, e todos aqueles que têm ideias interessantes com ativos digitais”, afirmou Zito.

“Isso poderia ser uma mudança na forma como as instituições financeiras operam. Acreditamos muito no ecossistema de ativos digitais e seu potencial de transformar essa indústria. Muitas das coisas que estão acontecendo hoje com cripto são provavelmente precursoras do que vai acontecer no mundo real”, completou.

Gestoras de private equity, que investem em companhias privadas, estão mirando o setor de blockchain de olho nos valuations expressivos do setor. No início do ano, o KKR, segundo maior fundo do tipo, investiu na Animoca Brands, desenvolvedora de jogos em blockchain, que tem no seu portfólio de investimentos em startups projetos como o jogo play-to-earn Axie Infinity. Na época, isso levou a avaliação da companhia para US$ 5 bilhões.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube | Telegram | TikTok

Acompanhe tudo sobre:BlockchainCriptoativosPrivate equity

Mais de Future of Money

‘Uptober’: outubro ainda será de alta para o bitcoin?

Contratos inteligentes e a revolução da internet: uma nova era de aplicações descentralizadas

CME: "Empresas têm o dever de analisar como podem incorporar blockchain"

Binance perde espaço no mundo cripto e chega à menor fatia de mercado em 4 anos