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Análise: bitcoin dispara 35%, pode continuar subindo e 'não há reversão de tendência por enquanto'

Confira as perspectivas, de acordo com a análise técnica de um especialista do BTG Pactual, para o S&P 500, dólar e bitcoin

(Reprodução/Reprodução)
LC
Lucas Costa

Analista Técnico do BTG Pactual

Publicado em 27 de fevereiro de 2024 às 17h22.

O mês de fevereiro tem sido bastante positivo para os criptoativos. O bitcoin acumula uma alta de 34,60% e pode estar perto de testar o seu topo histórico. A mistura de um sentimento de apetite ao risco com a proximidade do halving e o aumento de fluxo por causa da aprovação dos ETFs, construiu o ambiente perfeito para uma impulsão dos preços.

Não recomendamos apostar contra um movimento do tipo, por mais diversos indicadores estejam indicando um estado de sobrecompra. Devemos ter cuidado com a euforia, mas sempre devemos lembrar da máxima “the trend is your friend” ou "a tendência é sua amiga" em tradução literal.

Veja também

Apresentamos a análise técnica do S&P 500, DXY, bitcoin e ether.

S&P 500

O S&P 500 renovou a máxima histórica e possui uma tendência de alta no curto e médio prazo. O principal índice de ações dos EUA se aproveitou de uma narrativa dupla de forte valorização de empresas ligadas à temática de inteligência artificial e uma perspectiva de corte de juros em maio de 2024 (segundo estimativas do time de Macro Strategy do BTG Pactual).

Apesar de um movimento concentrado, o sentimento de apetite ao risco contagiou outros ativos. As médias móveis de 21 e 50 semanas têm cruzamento de alta e confirmam esse cenário de tendência. O movimento com fundo em outubro de 2022 e topo em janeiro de 2022 pode ser usado para definir extensões de Fibonacci em 5.500 (141,4%) e 5.880 (161,8%). O próximo suporte é 4.820,0.

DXY

O dólar global formou uma lateralidade ampla no médio prazo entre 100,820 e 107,200. O segundo semestre de 2023 foi caracterizado por um movimento de enfraquecimento do DXY, muito impulsionado por um otimismo excessivo do mercado com a melhora nos dados de inflação, que chegou a precificar corte de juros em março de 2024.

A frustração desse sentimento fez com que o dólar voltasse a ganhar força em janeiro de 2024 e testasse patamares superiores. No gráfico semanal, o DXY voltou a trabalhar acima da sua média móvel de 21 e 50 semanas, que têm um cruzamento de alta. O gráfico diário mostra o preço testando a sua média móvel de 200 dias, mas ainda conseguimos acompanhar formações de topos e fundos ascendentes.

Bitcoin

O gráfico semanal do bitcoin mostra o rompimento de uma lateralidade em US$ 47.550. A tendência de curto e médio prazo do principal criptoativo é de alta e não enxergamos sinais de reversão de tendência por enquanto.

O gráfico semanal mostra uma sequência de máximas e mínimas mais altas que as anteriores, sugerindo aumento da pressão compradora. A próxima resistência é a região dos topos de 2021 em US$ 65 mil.

O Índice de Força Relativa em 82 sugere uma sobrecompra, ou seja, que o preço pode estar “esticado” demais. Em cenários de tendência forte, o indicador pode permanecer nesse patamar sem que haja correções.

No curto prazo, o gráfico diário permite um melhor detalhamento dos movimentos recentes. O preço acionou um novo pivô de alta com o rompimento do topo em US$ 53 mil e os compradores voltaram a ganhar força.

É importante lembrar que temos um novo cruzamento de alta das médias móveis de 21 e 50 dias, que podem oferecer suporte em tentativas de correção.

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