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"50% das pessoas no mundo terão acesso à cripto", diz CEO de corretora

Durante participação no evento Ethereum.rio, o CEO da corretora de criptomoedas Ripio se demonstrou otimista quanto aos benefícios do blockchain e a regulação aprovada nos EUA

Regulação nos EUA poderia impulsionar a adoção mundial das criptomoedas, segundo CEO (Andriy Onufriyenko/Getty Images)
MM

Mariana Maria Silva

Publicado em 14 de março de 2022 às 16h57.

Última atualização em 14 de março de 2022 às 17h18.

Os benefícios da tecnologia blockchain foram discutidos em diversos painéis do Ethereum.rio nesta-segunda-feira, 11. Sebastian Serrano, o fundador e CEO da Ripio, corretora de criptomoedas latino-americana, apontou como os países da região podem utilizar a tecnologia para “construir instituições melhores”.

Para Serrano, o sistema de código descentralizado seria uma das principais vantagens do blockchain, pois, com ele, as leis e regras seriam impostas sem dificuldades. “Nós, na América Latina, sofremos com instituições muito ruins, e é sistemático. Mas podemos usar essa tecnologia para construir instituições melhores, porque suas regras são aplicadas pelo código, e acho que essa é uma das coisas mais animadoras acontecendo agora”, disse.

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-(Mynt/Divulgação)

O CEO ainda citou o exemplo dos Estados Unidos, que recentemente aprovou uma ordem executiva inédita para uma regulação do setor cripto, incentivando a inovação. “Agora teremos uma regulação real. Após a assinatura da ordem executiva nos EUA, o país ter uma regulação ‘holística’, e com isso a população mundial terá acesso à cripto. Aproximadamente 50% das pessoas terão acesso à cripto”, afirmou Serrano, tecendo previsões.

Presente na mesma discussão, Marcelo Cavazzoli, CEO da Lemon Cash, apontou condições para que a previsão de Sebastian Serrano se concretize. “Acho que falar a mesma linguagem que o público de varejo é muito importante para a adoção acontecer”, afirmou o executivo, mencionando o caso da rede social TikTok, que em pouco tempo alcançou 50% da população mundial. Enquanto isso, em DeFi, este número é de aproximadamente 0,5%, segundo Cavazzoli.

Ainda que temporariamente, o Rio de Janeiro virou a casa dos maiores especialistas em blockchain da América Latina e do mundo. Entre os dias 11 e 20 de março, ocorre o Ethereum.rio, evento realizado pela Comunidade Independente da Ethereum, a segunda maior criptomoeda do mundo.

Com o objetivo de fomentar um hub regional, capaz de gerar conexão, colaboração e o desenvolvimento do ecossistema cripto no Rio de Janeiro e no Brasil, o evento é a primeira conferência nacional do gênero. Nele, projetos brasileiros estão sendo apresentados a empreendedores estrangeiros e um hackathon foi dedicado à resolução de problemas da cidade maravilhosa.

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