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Um ano para Paris 2024: profissionais ligados ao esporte comentam sobre a preparação do Time Brasil

Capital da França receberá a 33ª edição do evento

Paris: a capital da França será a sede dos Jogos Olímpicos em 2024 (Telmo Pinto/Getty Images)
Antonio Souza

Repórter da Home e Esportes

Publicado em 27 de julho de 2023 às 15h45.

Última atualização em 27 de julho de 2023 às 16h21.

Nesta quarta-feira, 26, a contagem regressiva marca um ano exato para o início dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 . O Time Brasil vem de resultados expressivos e, na visão de ex- atletas e especialistas, a tendência é que os números melhorem ainda mais nas próximas edições. Na última, por exemplo, disputada no Japão, o país conquistou 21 medalhas (sete de ouro, seis de prata e oito de bronze) e obteve o melhor resultado da história nacional.

Desde Atenas 2004, quando o Brasil alcançou a marca de dez medalhas, há um crescimento ininterrupto na quantidade de subidas ao pódio. Em Pequim 2008, o país ficou 17 vezes no top 3, assim como em Londres 2012. Em 2016, quando sediou os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, o Time Brasil registrou 19 conquistas.

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Parceiro de mais de 800 entidades esportivas em todos os estados do país, o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) contribui diretamente para o desenvolvimento de 21 modalidades, por meio do apoio aos clubes, destinando recursos que são utilizados na formação de atletas de alto rendimento. Em Tóquio 2020, 88% da delegação fazia parte de instituições ligadas ao CBC.

“Ficamos muito contentes com a evolução dos resultados apresentados pelos atletas do nosso país. Tudo isso é fruto de um trabalho no longo prazo, que começa desde a iniciação no esporte, através dos clubes, passando pelos campeonatos nacionais e chegando até à conquista de torneios internacionais, como os Jogos Olímpicos, que são o ápice dessa trajetória”, pondera Paulo Maciel, presidente do CBC.

Os últimos Jogos Olímpicos do século 20 ocorreram em Sydney 2000 e registraram a derradeira vez que a delegação brasileira não conquistou uma medalha de ouro sequer. Na oportunidade, o país terminou os Jogos na 52ª colocação. Já nas Olimpíadas mais recentes, o Brasil obteve o 12º lugar, subindo 40 posições no ranking em 20 anos.

Victor Schildt, Diretor da Recoma, empresa responsável pelo fornecimento de mais de 50.000 m² de Pisos Esportivos para a Olimpíada Rio 2016, e Panamericanos Rio 2007 e Lima 2019, explica sobre a importância do oferecimento aos atletas brasileiros, seja na descoberta de talentos, seja no alto rendimento, de condições equivalentes de treino e competição às que vão encontrar nos grandes eventos do calendário.

“Nossa missão é trabalhar para que as infraestruturas esportivas disponíveis no país se equiparem ou superem as existentes nos grandes centros esportivos do exterior, desde a base até o nível olímpico. Catalisar o desenvolvimento da capacidade física desses atletas, minimizando o risco de lesões ao longo dos ciclos de treinamento, aproximando eles das vitórias, classificações, recordes e medalhas. É um orgulho, para nós, equipar e servir o Time Brasil”, afirma.

Maurren Maggi, medalhista de ouro na Olimpíada de Pequim 2008, comenta sobre os resultados obtidos pelos atletas brasileiros nos últimos anos e relembra a emoção da conquista na China.

“Estou muito alegre de ver o crescimento do esporte nacional. Sei das dificuldades que é representar o país nos Jogos Olímpicos . A preparação é parte fundamental para a concretização dos objetivos dos desportistas. No meu caso, sem dúvidas, a disciplina nos treinos e as adequadas condições oferecidas foram fundamentais”, conclui Maurren, que é embaixadora da Recoma.

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