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Corinthians: clube se destaca em patrocínios no uniforme e fatura R$ 123 milhões

Especialistas analisam receitas e se quantidade de marcas na camisa é a ideal

Especialistas analisam receitas e se quantidade de marcas na camisa é a ideal (Mauro Horita/Getty Images)

Especialistas analisam receitas e se quantidade de marcas na camisa é a ideal (Mauro Horita/Getty Images)

Antonio Souza
Antonio Souza

Repórter da Home e Esportes

Publicado em 18 de outubro de 2023 às 14h19.

Última atualização em 18 de outubro de 2023 às 14h20.

O anúncio do Corinthians com a Tele-Sena para a barra frontal fez o clube atingir nove marcas na camisa, mais do que isso, ser o segundo clube do Brasil em arrecadação com patrocínios. Somados todos, chega a R$ 123 milhões neste ano e fica atrás apenas do Flamengo, que passa de R$ 150 milhões.

Dos nove contratos assinados pelo clube, dois se encerram ao final deste ano: Ale (peito) e Spani Atacadista (barra traseira). Dois deles tem validade até meados de 2024: UniCesumar (calção), Lukma (traseira do calção) e Tele-Sena (barra frontal), enquanto Cartão de Todos (meiões) vai até dezembro do ano que vem.

Ativos no uniforme

Os mais longos continuam sendo os principais, casos de Neo Química (master) e Pixbet ombros), até dezembro de 2025, e BMG (mangas), até dezembro de 2026.

"Os uniformes de jogo são grandes plataformas de mídia e não pode ser deixado de lado, a não ser que o planejamento estratégico do clube mostre que existem novas receitas paralelas que tirem a necessidade desta receita, oq eu não é a realidade da maioria dos clubes brasileiros, enquanto isto, tem que se aproveitar ao máximo as possibilidades que os uniformes dão com bom senso para que cada uma das marcas tenham sua exposição; sendo mais direto, acredito que o uniforme de jogo pode suportar até dez patrocinadores, cada um com a sua proporcionalidade de tamanho conforme investimento", afirma Renê Salviano, CEO da Heatmap e especialista em marketing esportivo, e que faz a captação de contratos entre marcas envolvendo profissionais do esporte.

"O Corinthians vem trabalhando muito bem os seus ativos de patrocínios e os seus ativos digitais, não à toa que hoje é um dos clubes que mais fatura com a parte comercial e com patrocínios, fruto de um trabalho bem planejado e estratégico, mostrando um resultado que é não ter atualmente nenhum espaço disponível em seu uniforme", analisa Fábio Wolff, sócio-diretor da Wolff Sports e especialista em marketing esportivo, e que faz a captação de contratos entre marcas envolvendo profissionais do esporte.

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