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Japão pode proibir venda de veículos novos movidos a gasolina em 2030

A medida viria na esteira da promessa feita em outubro pelo primeiro-ministro, Yoshihide Suga, de fazer o Japão zerar a emissão de carbono até 2050

Japão: A probabilidade de intervenções estatais para reduzir as emissões de carbono está fomentando uma corrida tecnológica entre montadoras de veículos para a construção de carros elétricos e híbridos (Toru Hanai/Reuters)
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Reuters

Publicado em 4 de dezembro de 2020 às 13h03.

Última atualização em 4 de dezembro de 2020 às 13h21.

O Japão pode proibir a venda de veículos novos movidos a gasolina em meados da década de 2030 para privilegiar veículos híbridos ou elétricos, noticiou a emissora pública NHK nesta quinta-feira, alinhando-se a outros países e regiões que estão impondo restrições a veículos dependentes de combustíveis fósseis.

A medida viria na esteira da promessa feita em outubro pelo primeiro-ministro, Yoshihide Suga, de fazer o Japão zerar a emissão de carbono até 2050 e tornar o país a segunda nação do G7 em pouco mais de duas semanas a estabelecer um prazo para eliminar gradualmente os veículos a gasolina.

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O Ministério da Indústria japonês delineará um plano até o final do ano, disse o porta-voz chefe do governo, Katsunobu Kato, em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira.

A probabilidade de intervenções estatais para reduzir as emissões de carbono está fomentando uma corrida tecnológica entre montadoras de veículos para a construção de carros elétricos e híbridos movidos a gasolina e eletricidade para atrair motoristas à medida que estes trocam seus modelos a gasolina, particularmente nos dois maiores mercados automobilísticos do mundo, a China e os Estados Unidos.

As medidas já em vigor no Japão permitem às montadoras locais - especialmente as grandes, como a Toyota Motor Corp, que têm mais recursos para pesquisa e desenvolvimento - usar tecnologia de carros elétricos que já desenvolveram em casa.

No mês passado, o chefe de operações da Nissan Motor Co, Ashwani Gupta, disse à Reuters que sua empresa está disposta a reagir à decisão do Reino Unido de acelerar uma data de substituição gradual de novos carros e vans a gasolina e diesel em cinco anos, ou para 2030, por isto ser parte de uma tendência global.

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