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Enviado do governo americano pede à China que acelere transição do carvão

O enviado elogiou o acordo estabelecido por seu antecessor John Kerry e seu homólogo chinês Xie Zhenhua em novembro para ampliar a cooperação sobre questões climáticas

John Podesta discursa em seminário em Tóquio (AFP)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 14 de março de 2024 às 07h24.

Última atualização em 14 de março de 2024 às 15h43.

A China tem que acelerar a transição para abandonar o carvão como fonte de energia, afirmou nesta quinta-feira o novo enviado especial dos Estados Unidos para o clima, John Podesta, que prometeu um diálogo aberto com Pequim.

"A China é o maior emissor (de gases do efeito estufa) do mundo (...) Na minha opinião, eles ainda têm mais carvão do que precisam e mais carvão do que é bom para a saúde do mundo", afirmou Podesta em Tóquio.

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O enviado elogiou o acordo estabelecido por seu antecessor John Kerry e seu homólogo chinês Xie Zhenhua em novembro para ampliar a cooperação sobre questões climáticas, assim como o papel de Pequim na conferência climática COP28 da ONU, que aconteceu em dezembro em Dubai.

"Acredito que manter... linhas de comunicação abertas (com a China) é importante para que possamos encontrar e produzir o tipo de resultado que vimos em Dubai, onde todos os países do mundo concordaram com um distanciamento dos combustíveis fósseis", disse Podesta, de 75 anos.

"Esperamos apenas que a transição (da China) para abandonar o carvão seja um pouco mais rápida do que o cronograma atual", afirmou, durante um evento organizado pela Fundação Sasakawa para a Paz (SPF).

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