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Consumidores da classe C respondem por 45% dos pedidos de financiamento de painéis solares

Queda da Selic tem sido uma dos incentivadores para o aumento da procura por crédito; participação da classe B recuou de 37% para 35% e de 10% para 9% na classe A

Custo: no último ano, preço dos kits solares teve redução em torno de 40% (Getty Images)

Custo: no último ano, preço dos kits solares teve redução em torno de 40% (Getty Images)

Paula Pacheco
Paula Pacheco

Jornalista

Publicado em 21 de maio de 2024 às 07h30.

Os consumidores da classe C já respondem por 45% do total de pedidos de crédito para a instalação de painéis solares nos telhados. O número é referente ao primeiro trimestre de 2024.

O levantamento da plataforma Meu Financiamento Solar, especializada em concessão de crédito para projetos fotovoltaicos de geração própria de energia solar, mostra que a participação da classe C no setor está aquecida pela facilidade no pagamento dos kits de energia fotovoltaica.

Segundo a plataforma, a procura por financiamento na classe C aumentou quatro pontos percentuais entre janeiro e março deste ano em comparação com o primeiro trimestre de 2023, saltando de 41% no ano passado para 45%. Já a participação da classe B na concessão de crédito recuou de 37% para 35% e de 10% para 9% na classe A.

Carolina Reis, diretora do Meu Financiamento Solar, diz que o atual cenário confirma a popularização e a atratividade da tecnologia fotovoltaica para todos os perfis de consumidores, "beneficiando sobretudo aqueles com menor poder aquisitivo, cuja conta de luz representa um enorme peso no orçamento familiar.”

Juros

Ainda segundo a executiva, a mudança no perfil do contratante de crédito para a instalação de painéis solares tem a ver com a queda consistente da taxa Selic, além da redução em torno de 40% no preço dos kits solares no último ano. “Com o custo do crédito mais atrativo, os consumidores passaram a adotar a energia solar, agora mais barata ainda, também para se blindarem da inflação energética e a aplicação de bandeiras vermelhas, que historicamente afetam o desenvolvimento do país.”

No acumulado, a geração própria de energia solar ultrapassou recentemente a marca de 28 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil, com mais de 3,5 milhões de unidades consumidoras atendidas pela tecnologia fotovoltaica.

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