Carro elétrico: bateria mais barata impulsiona vendas, que chegarão a US$ 9 tri em 2030, diz BNEF
Estudo mostra que a demanda dos consumidores segue aquecida em todos os segmentos, do tuk-tuk ao caminhão
Editor ESG
Publicado em 12 de junho de 2024 às 08h00.
Última atualização em 12 de junho de 2024 às 10h23.
A Perspectiva de longo prazo para o mercado de veículos elétricos, segundo estudo da empresa de pesquisas BloombergNEF (BNEF), revela que a evolução da tecnologia de eletrificação e a queda nos preços das baterias estão impulsionando a adoção do transporte eletrificado em todos os mercados. No segmento de leves (passageiro), as vendas anuais devem para ultrapassar 30 milhões de unidades em 2027, no cenário base, com projeções de crescimento para 73 milhões até 2040.
Apesar do movimento em direção à demanda dos consumidores, fazer a transição dos combustíveis fósseis para o modelo elétrico ainda demanda apoio político forte e bem estruturado. A eletrificação dos transportes é parte dos esforços para atingir a meta global de emissões de carbono do Acordo de Paris.
Mercados Emergentes
A eletrificação está se expandindo rapidamente entre diferentes setores do transporte rodoviário, abrangendo desde riquixás (os chamados tuk-tuk) até caminhões pesados. Observa-se um aumento contínuo nas vendas de veículos de duas e três rodas em economias emergentes, prevendo-se que a comercialização de veículos elétricos ultrapasse 90% globalmente até 2040.
No segmento de comerciais, que engloba vans, caminhões e ônibus, a transição já teve início e está prestes a acelerar. A rápida aceitação em diversas categorias cria uma oportunidade de mercado sem precedentes. Estima-se que o valor cumulativo das vendas de veículos elétricos em todos os segmentos possa alcançar os 9 trilhões de dólares até 2030 e 63 trilhões de dólares até 2050, segundo o Cenário de Transição Econômica (ETS) da BNEF.
Será necessário investir pelo menos35 bilhões de dólares em fábricas de células e componentes de baterias até o final desta década, o que não será um problema, uma vez que as montadoras já anunciaram planos de investimentos que ultrapassam 150 bilhões de dólares.