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"Acordo de Paris é esperança da humanidade", diz Von der Leyen após Trump retirar EUA do pacto

Presidente da Comissão Europeia anunciou o compromisso do bloco econômico europeu com a descarbonização do planeta

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, discursa em uma sessão na reunião anual do Fórum Econômico Mundial (FEM) em Davos, em 21 de janeiro de 2025 (FABRICE COFFRINI /AFP)

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, discursa em uma sessão na reunião anual do Fórum Econômico Mundial (FEM) em Davos, em 21 de janeiro de 2025 (FABRICE COFFRINI /AFP)

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 21 de janeiro de 2025 às 13h36.

Última atualização em 21 de janeiro de 2025 às 13h38.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, reiterou nesta terça-feira, 20, seu compromisso com a descarbonização e definiu o Acordo de Paris como "a maior esperança para a humanidade", horas depois de Donald Trump ter assinado um documento em que garante que irá retirar os Estados Unidos do pacto climático internacional.

"O Acordo de Paris continua sendo a maior esperança para toda a humanidade. Então a Europa manterá o curso e continuará a trabalhar com todas as nações que querem proteger a natureza e deter o aquecimento global", disse Von der Leyen em seu discurso no Fórum de Davos.

Em um discurso em que defendeu o multilateralismo, a presidente do Executivo comunitário europeu garantiu que, tanto no domínio climático como em outras áreas como a inteligência artificial, a União Europeia (UE) "continuará a buscar cooperação".

Por que o Acordo de Paris é considerado um marco histórico na pauta das mudanças climáticas

“Não apenas com os nossos amigos de longa data, mas com qualquer país com o qual partilhamos interesses”, afirmou a política democrata-cristã alemã, que previu que “os próximos anos serão cruciais para além da Europa”, porque “todos os continentes terão de acelerar a transição para a neutralidade climática e enfrentar o crescente fardo das mudança climática" porque "seu impacto é impossível de ignorar" e permanece "no topo da agenda global".

Von der Leyen, que recordou que os dias em que a UE podia contar com “energia barata da Rússia (...) já estão no passado”, observou que o bloco comunitário importa 50% do seu gás natural liquefeito (GNL) dos Estados Unidos, exportações às quais Trump fez referências ameaçadoras após assumir a Casa Branca.

No entanto, ressaltou que no "médio prazo" a resposta para recuperar a competitividade em termos de preços de energia está nas energias renováveis ​​e nucleares.

"A energia limpa é a resposta no médio prazo, porque é barata, cria bons empregos locais e fortalece a nossa independência energética. Hoje, a Europa já gera mais eletricidade a partir de fontes eólicas e solares do que a partir de todos os combustíveis fósseis combinados. Mas ainda há mais trabalho a ser feito", declarou Von der Leyen.

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