Preferência da geração Z por meios digitais influencia iniciativas em IA para fidelizar clientes
Integração dos dados dos canais de venda tem permitido a personalização do atendimento e compreensão do comportamento dos jovens
Esfera Brasil
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Publicado em 17 de novembro de 2024 às 21h55.
Os hábitos de consumo dos jovens da geração Z, que, segundo dados divulgados pela Adyen, têm optado por formas digitais de pagamento na hora de consumir, têm moldado novas iniciativas para a fidelização de clientes. De acordo com a média global de relatório apresentado pela multinacional holandesa sobre o varejo, 79% dos jovens nascidos a partir de 1995 utilizam digital wallet.
No caso do iFood – uma das referências dos brasileiros quando o assunto é delivery –, a integração dos dados dos canais de venda têm permitido a personalização do atendimento e compreensão do comportamento dos clientes. Restaurantes podem criar benefícios personalizados, estratégias de marketing e relacionamento para fidelização do cliente. Os dados também ajudam na indicação da oferta de novos meios de pagamentos, ajustes no horário de funcionamento, inclusão de pratos no cardápio e localização de novas unidades.
Usando inteligência artificial, a ferramenta pensada de forma conjunta entre ambas as empresas integra os dados dos consumidores do delivery e entrega isso para o restaurante, dizendo que o restaurante tem um cliente fiel, mas que não frequenta o estabelecimento de maneira presencial, por exemplo.
“Cada vez mais a gente está dependente de dispositivos móveis, então é natural também o incremento de volume vindo de outras gerações”, afirmou o vice-presidente de Vendas da Adyen Brasil, Renato Migliacci. “Independentemente da geração, eu não posso ter limitações técnicas. Eu tenho que estar atento a todas as nuances para oferecer a jornada que mais atende esse público”, completou.
Jet ski x transatlântico
Durante evento em São Paulo, o COO do iFood, Thomas Barth, explicou à Esfera Brasil a estratégia que a empresa tem lançado mão para estimular a inovação e pensar em alternativas que possam melhorar a experiência do cliente, sem que isso represente uma mudança estratégica mais ampla.
“O iFood é como um transatlântico: é supergrande e movimentar a direção dele é muito difícil. Para testar saídas, a gente cria times multifuncionais, pequenos, que são os jets skis. Essa equipe vai lá na frente, vê o caminho e conta para o transatlântico, que pode planejar uma mudança de rota de forma estratégica a partir dessa ideia”, disse.
“Se eu conheço o que você pede em casa, a Adyen tem uma tecnologia que me ajuda a identificar o restaurante que você frequenta, por exemplo. Trouxemos incremento médio de 8% nas vendas dos restaurantes que já adotaram esse modelo. Em alguns casos, a mudança é tamanha que demanda que os estabelecimentos mudem de espaço físico para atender melhor a clientela, como aconteceu com um restaurante em Belo Horizonte”, contou Barth.
Os hábitos de consumo dos jovens da geração Z, que, segundo dados divulgados pela Adyen, têm optado por formas digitais de pagamento na hora de consumir, têm moldado novas iniciativas para a fidelização de clientes. De acordo com a média global de relatório apresentado pela multinacional holandesa sobre o varejo, 79% dos jovens nascidos a partir de 1995 utilizam digital wallet.
No caso do iFood – uma das referências dos brasileiros quando o assunto é delivery –, a integração dos dados dos canais de venda têm permitido a personalização do atendimento e compreensão do comportamento dos clientes. Restaurantes podem criar benefícios personalizados, estratégias de marketing e relacionamento para fidelização do cliente. Os dados também ajudam na indicação da oferta de novos meios de pagamentos, ajustes no horário de funcionamento, inclusão de pratos no cardápio e localização de novas unidades.
Usando inteligência artificial, a ferramenta pensada de forma conjunta entre ambas as empresas integra os dados dos consumidores do delivery e entrega isso para o restaurante, dizendo que o restaurante tem um cliente fiel, mas que não frequenta o estabelecimento de maneira presencial, por exemplo.
“Cada vez mais a gente está dependente de dispositivos móveis, então é natural também o incremento de volume vindo de outras gerações”, afirmou o vice-presidente de Vendas da Adyen Brasil, Renato Migliacci. “Independentemente da geração, eu não posso ter limitações técnicas. Eu tenho que estar atento a todas as nuances para oferecer a jornada que mais atende esse público”, completou.
Jet ski x transatlântico
Durante evento em São Paulo, o COO do iFood, Thomas Barth, explicou à Esfera Brasil a estratégia que a empresa tem lançado mão para estimular a inovação e pensar em alternativas que possam melhorar a experiência do cliente, sem que isso represente uma mudança estratégica mais ampla.
“O iFood é como um transatlântico: é supergrande e movimentar a direção dele é muito difícil. Para testar saídas, a gente cria times multifuncionais, pequenos, que são os jets skis. Essa equipe vai lá na frente, vê o caminho e conta para o transatlântico, que pode planejar uma mudança de rota de forma estratégica a partir dessa ideia”, disse.
“Se eu conheço o que você pede em casa, a Adyen tem uma tecnologia que me ajuda a identificar o restaurante que você frequenta, por exemplo. Trouxemos incremento médio de 8% nas vendas dos restaurantes que já adotaram esse modelo. Em alguns casos, a mudança é tamanha que demanda que os estabelecimentos mudem de espaço físico para atender melhor a clientela, como aconteceu com um restaurante em Belo Horizonte”, contou Barth.
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