Weidmann diz que política do BCE é justificável
Ainda assim, o presidente do Bundesbank alertou que os estímulos do banco devem ser vistos com cuidado e atenção em função de seus possíveis impactos
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 05h58.
Frankfurt - A política de estímulos do Banco Central Europeu ( BCE ) é justificável por enquanto, mas deve ser vista com cuidado e atenção em função de seus possíveis impactos, disse o presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, que é membro do Conselho de Presidentes do BCE.
Em uma entrevista ao jornal alemão Handelsblatt, Weidmann observou que o BCE espera que a inflação da zona do euro seja inferior a 1,5% este ano e em 2015.
"Isso justifica uma política monetária expansiva", disse Weidmann. Ainda assim, ele disse que o BCE deve realizar um estudo cuidadoso em relação ao custo-benefício das medidas monetárias.
Além disso, o presidente do banco central alemão afirmou que a inflação baixa não representa um passe livre para o afrouxamento da política monetária à vontade. "Eu sempre ressalto que as taxas de juros baixas também carregam riscos e efeitos colaterais, que aumentam com a extensão do afrouxamento da política monetária", explicou.
Weidmann também advertiu que a crise do euro continua mesmo que os seus efeitos tenham diminuído a partir de 2013. Fonte: Dow Jones Newswires.
Frankfurt - A política de estímulos do Banco Central Europeu ( BCE ) é justificável por enquanto, mas deve ser vista com cuidado e atenção em função de seus possíveis impactos, disse o presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, que é membro do Conselho de Presidentes do BCE.
Em uma entrevista ao jornal alemão Handelsblatt, Weidmann observou que o BCE espera que a inflação da zona do euro seja inferior a 1,5% este ano e em 2015.
"Isso justifica uma política monetária expansiva", disse Weidmann. Ainda assim, ele disse que o BCE deve realizar um estudo cuidadoso em relação ao custo-benefício das medidas monetárias.
Além disso, o presidente do banco central alemão afirmou que a inflação baixa não representa um passe livre para o afrouxamento da política monetária à vontade. "Eu sempre ressalto que as taxas de juros baixas também carregam riscos e efeitos colaterais, que aumentam com a extensão do afrouxamento da política monetária", explicou.
Weidmann também advertiu que a crise do euro continua mesmo que os seus efeitos tenham diminuído a partir de 2013. Fonte: Dow Jones Newswires.