Economia

Vendas de varejistas nos EUA crescem 9,1% em março

As empresas varejistas norte-americanas anunciaram aumento recorde nas vendas nos EUA em março, em comparação com o mesmo mês do ano passado, enquanto cresceram as indicações de que os consumidores estão gastando novamente. De acordo com a Thomson Reuters, as vendas no conceito "mesmas lojas" (unidades em funcionamento há pelo menos um ano) subiram 9,1% […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

As empresas varejistas norte-americanas anunciaram aumento recorde nas vendas nos EUA em março, em comparação com o mesmo mês do ano passado, enquanto cresceram as indicações de que os consumidores estão gastando novamente. De acordo com a Thomson Reuters, as vendas no conceito "mesmas lojas" (unidades em funcionamento há pelo menos um ano) subiram 9,1% no mês passado, o melhor resultado mensal desde que a instituição começou a acompanhar os dados, há uma década.

As vendas foram beneficiadas pela melhora da confiança dos consumidores, pelos baixos níveis de comparação do ano passado, pelo feriado de Páscoa e pela diminuição do frio nos EUA. As lojas de departamento, que tiveram os maiores declínios em 2009, registraram aumento de 12,3% nas vendas em março - o maior ganho entre as categorias de varejo medidas pela Thomson Reuters.

Muitas varejistas superaram as previsões. As vendas da Macy's cresceram 10,8%, mais que os 7,9% esperados, enquanto as da Saks subiram 12,7%, quando a alta prevista era de 8%. Duas decepções notáveis foram Abercrombie & Fitch e J.C. Penney. Embora as vendas das duas varejistas tenham crescido 5% e 5,4%, respectivamente, ficaram abaixo das estimativas dos analistas, que eram de 6,6% e 5,7%, também respectivamente.

Target vendeu 10,3% mais em março deste ano do que no mesmo mês de 2009, Khol's registrou aumento de 23% e Costco Wholesale teve alta de 2%.

Apesar dos números positivos, há alguns fatores negativos para o setor varejista norte-americano. Entre eles está a expectativa de vendas mais fracas em abril, em parte como reflexo do fato de o feriado de Páscoa ter ocorrido em março neste ano.

Além disso, dados sobre emprego, que é o catalisador dos gastos dos consumidores, ainda estão ruins. Por fim, existe no mercado a sensação de que as ações das varejistas estão excessivamente altas, depois de terem atingido níveis mínimos em março do ano passado. As informações são da Dow Jones.

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