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Vendas parceladas caem em março, pior resultado desde 2012

Cconsultas em março recuaram 4,83% sobre igual mês de 2013

Máquina de cartão de crédito: resultado representa uma tendência de desaquecimento da atividade varejista (Jair Magri/Guia Quatro Rodas)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2014 às 11h54.

São Paulo - O número de consultas ao banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito ( SPC ) no Brasil, indicador que reflete o nível de atividade no comércio para compras parceladas, teve o pior resultado em março desde janeiro de 2012, divulgou a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), nesta segunda-feira.

Segundo a entidade, as consultas em março recuaram 4,83 por cento sobre igual mês de 2013. Na avaliação da CNDL, o resultado representa uma tendência de desaquecimento da atividade varejista, em um cenário de juros e inflação em alta, e com menor crescimento da renda do trabalhador.

"Estamos passando por um momento muito difícil para o setor, já que o custo para comprar a prazo aumentou ao mesmo tempo em que o poder de compra do salário dos consumidores está crescendo menos", afirmou em nota o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.

Ante fevereiro, as consultas subiram 4,18 por cento, no menor crescimento para o mês desde 2012, quando considerada essa base de comparação.

Como o carnaval caiu em março, disse Pellizzaro, a diminuição no fluxo de consumidores já era esperada nas primeiras semanas do mês.

"O carnaval paralisa praticamente o comércio em todo país, além de movimentar apenas segmentos específicos. Mas mesmo descontando esse efeito do carnaval, foi um trimestre fraco de vendas", acrescentou.

Na sexta-feira, o presidente da varejista Cia Hering, Fabio Hering, afirmou durante evento que o cenário para crescimento no primeiro trimestre foi difícil, mas que a perspectiva para o segundo semestre é melhor.

Já a presidente do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, afirmou em meados do mês passado que a rede de varejo teve um bom começo de ano em vendas.

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Segundo a entidade, as consultas em março recuaram 4,83 por cento sobre igual mês de 2013. Na avaliação da CNDL, o resultado representa uma tendência de desaquecimento da atividade varejista, em um cenário de juros e inflação em alta, e com menor crescimento da renda do trabalhador.

"Estamos passando por um momento muito difícil para o setor, já que o custo para comprar a prazo aumentou ao mesmo tempo em que o poder de compra do salário dos consumidores está crescendo menos", afirmou em nota o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.

Ante fevereiro, as consultas subiram 4,18 por cento, no menor crescimento para o mês desde 2012, quando considerada essa base de comparação.

Como o carnaval caiu em março, disse Pellizzaro, a diminuição no fluxo de consumidores já era esperada nas primeiras semanas do mês.

"O carnaval paralisa praticamente o comércio em todo país, além de movimentar apenas segmentos específicos. Mas mesmo descontando esse efeito do carnaval, foi um trimestre fraco de vendas", acrescentou.

Na sexta-feira, o presidente da varejista Cia Hering, Fabio Hering, afirmou durante evento que o cenário para crescimento no primeiro trimestre foi difícil, mas que a perspectiva para o segundo semestre é melhor.

Já a presidente do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, afirmou em meados do mês passado que a rede de varejo teve um bom começo de ano em vendas.

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