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Vendas em lojas físicas caem no país e varejo online cresce 36,2%

Os dados da empresa mostram que as vendas online no 1º trimestre tiveram aumento de 26% em comparação com o mesmo período do ano passado

MasterCard: o relatório também revela queda de 2% nas vendas totais no primeiro trimestre de 2017 em relação ao último trimestre de 2016, quando registrou baixa de 4,6% (REUTERS/Soe Zeya Tun/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de maio de 2017 às 20h58.

São Paulo - Enquanto as vendas nas lojas físicas registraram queda em março, o comércio eletrônico registrou aumento de 36,2% na comparação com igual período do ano passado, mostra o relatório "SpendingPulse" publicado pela bandeira de cartões Mastercard .

É o maior aumento desde outubro de 2012, de acordo com o estudo.

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Os dados da Mastercard mostram que as vendas online tiveram aumento de 26% no primeiro trimestre na comparação com a mesma etapa do ano passado.

Ao mesmo tempo, o relatório também revela queda de 2% nas vendas totais no primeiro trimestre de 2017 em relação ao último trimestre de 2016, quando registrou baixa de 4,6%.

Em março, o volume de vendas totais no varejo físico caiu cerca de 1,6% comparado ao mesmo período de 2016, segundo o relatório.

As vendas das regiões Sul e Sudeste registraram as menores quedas.

O estudo destaca que setores como supermercados, artigos farmacêuticos, material de construção e artigos de uso pessoal e doméstico tiveram desempenho melhor que a média.

No entanto, setores como móveis, eletrodomésticos, vestuário, e combustíveis tiveram desempenho mais fraco.

Sobre o desempenho nas regiões brasileiras em março de 2017, o estudo mostra que Sul e Sudeste apresentaram as menores quedas (-0,9%) e (-0,5%), respectivamente, enquanto Norte (-3,3), Nordeste (-3%) e Centro Oeste(-4,1%) tiveram desempenho mais fraco.

O diretor de Pesquisa Econômica da Mastercard Advisors, Kamalesh Rao, ressalta no comunicado enviado à imprensa que, embora o ambiente econômico brasileiro apresente desafios, sobretudo por causa da alta taxa de desemprego e deterioração dos salários, a expectativa é de uma "melhora gradativa" no comércio varejista, especialmente no e-commerce.

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