Economia

Vendas de combustíveis recuam pelo 2° ano consecutivo em 2016

As vendas das empresas do Sindicom, que representam aproximadamente 80% do mercado, caíram 9,3% em 2016 ante o ano anterior

Combustíveis: a queda nas vendas foi puxada principalmente pelo óleo diesel, principal combustível vendido no Brasil (Jeff J Mitchell/Getty Images)

Combustíveis: a queda nas vendas foi puxada principalmente pelo óleo diesel, principal combustível vendido no Brasil (Jeff J Mitchell/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 16 de janeiro de 2017 às 17h35.

Rio de Janeiro - As vendas das distribuidoras de combustíveis no Brasil caíram pelo segundo ano consecutivo em 2016, informou nesta segunda-feira o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom), após balanço com suas associadas.

As vendas das empresas do Sindicom, que representam aproximadamente 80 por cento do mercado de distribuição de combustíveis automotivos no país, caíram 9,3 por cento em 2016 ante o ano anterior, para 91,8 bilhões de litros.

Os números de vendas de combustíveis em 2016 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que consideram todo o mercado, ainda não foram publicados.

Em 2015, as vendas das empresas do sindicato haviam recuado 3,4 por cento, em sua primeira queda ante o ano anterior desde 2005.

A queda nas vendas foi puxada principalmente pelo óleo diesel, principal combustível vendido no Brasil. Em 2016, as vendas do derivado de petróleo caíram 9,4 por cento ante 2015, para mais de 42 bilhões de litros.

No caso da gasolina, houve um aumento das vendas de 0,7 por cento na comparação anual, para aproximadamente 30,4 bilhões de litros. Entretanto, o etanol hidratado, seu concorrente nas bombas, registrou uma forte queda de 26,8 por cento nas vendas.

"Isso se deve ao fato de 2015 ter sido um ano de recuperação para o biocombustível, após cinco anos de quedas consecutivas", afirmou o Sindicom, em nota.

Já volume de Gás Natural Veicular (GNV) comercializado no ano passado foi 3 por cento menor do que em 2015.

Dessa forma, segundo o Sindicom, a demanda em 2016 por combustíveis do Ciclo Otto (gasolina, etanol e GNV), considerando a equivalência energética dos produtos, caiu 4,9 por cento ante o ano anterior.

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