Vendas da indústria têm maior alta do ano em maio
Setor registrou expansão de 4,55% contra maio de 2005, a maior variação entre um mês de 2006 e do ano passado
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h43.
As vendas reais da indústria cresceram4,55% em maio na comparação com maio de 2005, a "maior taxa de variação observada entre um mês de 2006 e o mesmo mês do ano anterior", de acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta quarta-feira (5/7). Na comparação com abril, a expansão registrada foi de 0,73%, já comdados livres de influências sazonais.
Para a CNI, a atividade industrial está sendo impulsionada pela queda dos juros e pelo aumento da renda do consumidor, que ajudaram a acumular uma alta de 1,59% nas vendas em 2006. "De um lado, a demanda interna mantém-se vigorosa, com massa real de salários e crédito em tendências ascendente, de outro, o s estoques reduziram-se significativamente, entre o fim de 2005 e o primeiro trimestre de 2006, o que abre a possibilidade de crescimento futuro da produção industrial", afirma a pesquisa. Além disso, a desvalorização do real frente ao dólar registrada em maio favoreceu o faturamento das empresas exportadoras, de acordo com o estudo.
A aceleração da atividade industrial é confirmada pelos indicadores de emprego e horas trabalhadas. O total de pessoal empregado no setor aumentou 0,46% em maio frente ao mês anterior, na quarta expansão consecutiva. De janeiro a maio, a alta do emprego é de 0,86%. A quantidade de horas trabalhadas na indústria também cresceu no mês, 1,19%, na comparação com abril, acumulando expansão de 1,45% nos primeiros cinco meses de 2006.
Já a utilização da capacidade instalada passou de 81% em abril para 81,3% em maio. "Os investimentos no parque produtivo que maturaram ao longo do último ano afastaram riscos de gargalo à produção. Para 2006, os riscos são remotos, ainda que a atividade industrial seja mais intensa nos próximos meses", diz o estudo.
A pesquisa da CNI tem periodicidade mensal e reúne dados de cerca de 3 mil empresas de médio e grande portes, presentes em doze estados do país.
As vendas reais da indústria cresceram4,55% em maio na comparação com maio de 2005, a "maior taxa de variação observada entre um mês de 2006 e o mesmo mês do ano anterior", de acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta quarta-feira (5/7). Na comparação com abril, a expansão registrada foi de 0,73%, já comdados livres de influências sazonais.
Para a CNI, a atividade industrial está sendo impulsionada pela queda dos juros e pelo aumento da renda do consumidor, que ajudaram a acumular uma alta de 1,59% nas vendas em 2006. "De um lado, a demanda interna mantém-se vigorosa, com massa real de salários e crédito em tendências ascendente, de outro, o s estoques reduziram-se significativamente, entre o fim de 2005 e o primeiro trimestre de 2006, o que abre a possibilidade de crescimento futuro da produção industrial", afirma a pesquisa. Além disso, a desvalorização do real frente ao dólar registrada em maio favoreceu o faturamento das empresas exportadoras, de acordo com o estudo.
A aceleração da atividade industrial é confirmada pelos indicadores de emprego e horas trabalhadas. O total de pessoal empregado no setor aumentou 0,46% em maio frente ao mês anterior, na quarta expansão consecutiva. De janeiro a maio, a alta do emprego é de 0,86%. A quantidade de horas trabalhadas na indústria também cresceu no mês, 1,19%, na comparação com abril, acumulando expansão de 1,45% nos primeiros cinco meses de 2006.
Já a utilização da capacidade instalada passou de 81% em abril para 81,3% em maio. "Os investimentos no parque produtivo que maturaram ao longo do último ano afastaram riscos de gargalo à produção. Para 2006, os riscos são remotos, ainda que a atividade industrial seja mais intensa nos próximos meses", diz o estudo.
A pesquisa da CNI tem periodicidade mensal e reúne dados de cerca de 3 mil empresas de médio e grande portes, presentes em doze estados do país.