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Varejo não espera prorrogação do IPI menor

Segundo representantes do setor, governo federal não deverá prorrogará a redução do imposto sobre linha branca e móveis

Mulher com criança examina máquina de lavar em loja das Casas Bahia, em São Paulo: redução do IPI para linha branca é válida até o fim de junho (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 14h43.

Brasília - O setor varejista acredita que o governo federal não prorrogará a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados ( IPI ) sobre linha branca e móveis, diante do compromisso com o ajuste fiscal, afirmaram nesta quinta-feira representantes do Instituto para Desenvolvimento do Varejo, após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

A redução do IPI para esses produtos --adotada para estimular o consumo e prorrogada várias vezes-- é válida até o fim de junho.

"O governo está muito comprometido a fazer ajuste fiscal", disse a jornalistas a vice-presidente do IDV e presidente da rede de lojas Magazine Luiza, Luiza Trajano, que participou da reunião com Mantega.

O encontro não foi conclusivo, segundo o presidente do IDV e vice-presidente e diretor de Relações com Investidores da Gaurarapes, dona das lojas Riachuelo, Flávio Rocha. "Deve vir uma solução intermediária", afirmou, sem entrar em detalhes.

Segundo Rocha, o repasse do IPI maior aos preços dos produtos dependerá da alíquota do tributo a ser aplicada. "Se a subida (do IPI) for menor, dá pra segurar (os preços)." Além do setor varejista, participaram da reunião com o ministro da Fazenda representantes da Abimóvel, da Eletros e da Abipa, interlocutoras dos setores de móveis, eletroeletrônicos e painéis de madeira, respectivamente.

A redução do IPI para linha branca foi implementada em dezembro de 2011 e, desde então, vem sendo prorrogada. No fim do ano passado, o Ministério da Fazenda estipulou a elevação gradual do tributo, para que o benefício acabe em junho, trazendo as alíquotas para seu patamar normal.

A alíquota do IPI sobre fogões, por exemplo, ficou zerada até 31 de janeiro deste ano. A partir daí, foi elevada para 2 por cento até junho, metade dos 4 por cento originais.

Protestos Populares

Segundo o IDV, as vendas no varejo brasileiro foram prejudicadas nas últimas duas semanas pelos protestos populares em todo o país, que exigiram o fechamento de lojas. O presidente do IDV estima que as vendas recuaram cerca de 15 por cento no período.

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Brasília - O setor varejista acredita que o governo federal não prorrogará a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados ( IPI ) sobre linha branca e móveis, diante do compromisso com o ajuste fiscal, afirmaram nesta quinta-feira representantes do Instituto para Desenvolvimento do Varejo, após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

A redução do IPI para esses produtos --adotada para estimular o consumo e prorrogada várias vezes-- é válida até o fim de junho.

"O governo está muito comprometido a fazer ajuste fiscal", disse a jornalistas a vice-presidente do IDV e presidente da rede de lojas Magazine Luiza, Luiza Trajano, que participou da reunião com Mantega.

O encontro não foi conclusivo, segundo o presidente do IDV e vice-presidente e diretor de Relações com Investidores da Gaurarapes, dona das lojas Riachuelo, Flávio Rocha. "Deve vir uma solução intermediária", afirmou, sem entrar em detalhes.

Segundo Rocha, o repasse do IPI maior aos preços dos produtos dependerá da alíquota do tributo a ser aplicada. "Se a subida (do IPI) for menor, dá pra segurar (os preços)." Além do setor varejista, participaram da reunião com o ministro da Fazenda representantes da Abimóvel, da Eletros e da Abipa, interlocutoras dos setores de móveis, eletroeletrônicos e painéis de madeira, respectivamente.

A redução do IPI para linha branca foi implementada em dezembro de 2011 e, desde então, vem sendo prorrogada. No fim do ano passado, o Ministério da Fazenda estipulou a elevação gradual do tributo, para que o benefício acabe em junho, trazendo as alíquotas para seu patamar normal.

A alíquota do IPI sobre fogões, por exemplo, ficou zerada até 31 de janeiro deste ano. A partir daí, foi elevada para 2 por cento até junho, metade dos 4 por cento originais.

Protestos Populares

Segundo o IDV, as vendas no varejo brasileiro foram prejudicadas nas últimas duas semanas pelos protestos populares em todo o país, que exigiram o fechamento de lojas. O presidente do IDV estima que as vendas recuaram cerca de 15 por cento no período.

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