União Europeia estuda garantias para empréstimos à empresas
Segundo presidente da Comissão Europeia, bloco busca melhorar o acesso ao crédito, especialmente no sul da Europa
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2013 às 09h38.
Bruxelas - A União Europeia pode dar garantia ao pagamento de empréstimos bancários feitos a empresas, em um esforço para melhorar o acesso ao crédito, especialmente no sul da Europa, disse o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, nesta quarta-feira.
Facilitar o acesso ao crédito é vital para fazer a Europa voltar a registrar crescimento econômico, em um cenário em que juros no menor patamar histórico estão falhando em promover aumento nos financiamentos.
O maior desafio é injetar vida nas seis economias europeias que estão afundando - Grécia, Chipre, Itália, Portugal, Espanha e Eslovênia - uma vez que os países não serão capazes de pagar suas dívidas sem crescimento.
Barroso disse que três tipos de "instrumentos" estavam sendo considerados para estimular os empréstimos, com esforços focados no financiamento a pequenas e médias companhias (PMEs), que respondem por mais de 95 por cento de todas as empresas da Europa.
As três alternativas envolvem a disponibilização de recursos a partir de uma variedade de facilidades da União Europeia para fornecer as garantias, disse ele.
Uma empresa com sede no sul da Europa tem que pagar duas ou três vezes mais juros para contratar um empréstimo que uma companhia no norte do continente, mostraram dados do Banco Central Europeu.
O tema dos empréstimos corporativos será um dos tópicos discutidos pelos líderes da União Europeia em conferência marcada para os dias 27 e 28 de junho.
Bruxelas - A União Europeia pode dar garantia ao pagamento de empréstimos bancários feitos a empresas, em um esforço para melhorar o acesso ao crédito, especialmente no sul da Europa, disse o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, nesta quarta-feira.
Facilitar o acesso ao crédito é vital para fazer a Europa voltar a registrar crescimento econômico, em um cenário em que juros no menor patamar histórico estão falhando em promover aumento nos financiamentos.
O maior desafio é injetar vida nas seis economias europeias que estão afundando - Grécia, Chipre, Itália, Portugal, Espanha e Eslovênia - uma vez que os países não serão capazes de pagar suas dívidas sem crescimento.
Barroso disse que três tipos de "instrumentos" estavam sendo considerados para estimular os empréstimos, com esforços focados no financiamento a pequenas e médias companhias (PMEs), que respondem por mais de 95 por cento de todas as empresas da Europa.
As três alternativas envolvem a disponibilização de recursos a partir de uma variedade de facilidades da União Europeia para fornecer as garantias, disse ele.
Uma empresa com sede no sul da Europa tem que pagar duas ou três vezes mais juros para contratar um empréstimo que uma companhia no norte do continente, mostraram dados do Banco Central Europeu.
O tema dos empréstimos corporativos será um dos tópicos discutidos pelos líderes da União Europeia em conferência marcada para os dias 27 e 28 de junho.