Tsipras faz consultas para tentar acordo, aponta imprensa
Fontes disseram que Tsipras falou com o presidente da Comissão Europeia, com o governador do Banco Central Europeu e com o presidente do parlamento Europeu
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2015 às 10h43.
Atenas - O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras , iniciou uma série de consultas de última hora com várias capitais europeias e a Comissão Europeia (CE) na busca de uma solução ao bloqueio das negociações.
Fontes governamentais disseram que Tsipras falou com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, com o governador do Banco Central Europeu, Mario Draghi, e com o presidente do parlamento Europeu, Martin Schulz.
As citadas fontes não deram mais detalhes sobre o conteúdo das conversas.
Segundo a imprensa local, a chefia de governo grega mantém uma "linha aberta" com a CE e fontes governamentais citadas pelos meios de comunicação falam de um dia "muito interessante".
Tsipras cancelou um encontro com as patronais que tinha previsto para esta manhã e o porta-voz do governo, Gavriil Sakellaridis, uma entrevista coletiva programada para meio-dia.
Segundo informações do jornal britânico "Financial Times" citadas pela rede de televisão grega "Skai", o governo de Tsipras estaria preparando uma nova proposta que seria entregue ao longo do dia às instituições (Comissão Europeia, Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional).
O jornal econômico "Naftemporiki" assegura que Tsipras exige que o eventual acordo contenha um compromisso claro sobre a dívida, em troca de aceitar a última proposta feita ontem à noite por Juncker.
Nesta última proposta, publicada por Juncker no domingo e que, segundo o governo grego, nunca fez parte das negociações finais, as instituições cediam em alguns pontos especialmente espinhosos para Atenas.
Isso foi refletido no caso da tarifa do IVA sobre os hotéis, que na última oferta se situaria em 13%, ao invés dos 23% que estavam sobre a mesa no dia em que foi realizado o Eurogrupo que, segundo Atenas, concluiu com um "ultimato" das instituições à Grécia e que levou à convocação de um referendo.
Atualmente aos hotéis é aplicada a tarifa reduzida de 6%.
Segundo informações da imprensa local que ainda não foram confirmadas oficialmente, Juncker falou ontem à noite com Tsipras e pediu que aceitasse esta última oferta.
Caso a proposta seja aceita, Tsipras deve enviar uma carta a ele, à chanceler alemã, Angela Merkel, ao presidente francês, François Holande, e ao presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, solicitando uma reunião de urgência da zona do euro.
Tsipras devia também se comprometer a modificar sua recomendação próximo ao referendo de domingo, e ao invés de defender a rejeição do acordo, pedir à população que o apoie.
Em troca, o texto de compromisso contemplaria uma clara referência ao estipulado no segundo resgate assinado em novembro de 2012, no qual os parceiros se comprometiam a analisar possibilidades de aliviar a dívida caso a Grécia cumprisse com uma série de condições.
Estas condições eram ter alcançado um superávit primário (o obteve no ano passado), cumprir com as condições do resgate e requerer esse alívio, ou seja, ter uma dívida insustentável.
Atenas - O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras , iniciou uma série de consultas de última hora com várias capitais europeias e a Comissão Europeia (CE) na busca de uma solução ao bloqueio das negociações.
Fontes governamentais disseram que Tsipras falou com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, com o governador do Banco Central Europeu, Mario Draghi, e com o presidente do parlamento Europeu, Martin Schulz.
As citadas fontes não deram mais detalhes sobre o conteúdo das conversas.
Segundo a imprensa local, a chefia de governo grega mantém uma "linha aberta" com a CE e fontes governamentais citadas pelos meios de comunicação falam de um dia "muito interessante".
Tsipras cancelou um encontro com as patronais que tinha previsto para esta manhã e o porta-voz do governo, Gavriil Sakellaridis, uma entrevista coletiva programada para meio-dia.
Segundo informações do jornal britânico "Financial Times" citadas pela rede de televisão grega "Skai", o governo de Tsipras estaria preparando uma nova proposta que seria entregue ao longo do dia às instituições (Comissão Europeia, Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional).
O jornal econômico "Naftemporiki" assegura que Tsipras exige que o eventual acordo contenha um compromisso claro sobre a dívida, em troca de aceitar a última proposta feita ontem à noite por Juncker.
Nesta última proposta, publicada por Juncker no domingo e que, segundo o governo grego, nunca fez parte das negociações finais, as instituições cediam em alguns pontos especialmente espinhosos para Atenas.
Isso foi refletido no caso da tarifa do IVA sobre os hotéis, que na última oferta se situaria em 13%, ao invés dos 23% que estavam sobre a mesa no dia em que foi realizado o Eurogrupo que, segundo Atenas, concluiu com um "ultimato" das instituições à Grécia e que levou à convocação de um referendo.
Atualmente aos hotéis é aplicada a tarifa reduzida de 6%.
Segundo informações da imprensa local que ainda não foram confirmadas oficialmente, Juncker falou ontem à noite com Tsipras e pediu que aceitasse esta última oferta.
Caso a proposta seja aceita, Tsipras deve enviar uma carta a ele, à chanceler alemã, Angela Merkel, ao presidente francês, François Holande, e ao presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, solicitando uma reunião de urgência da zona do euro.
Tsipras devia também se comprometer a modificar sua recomendação próximo ao referendo de domingo, e ao invés de defender a rejeição do acordo, pedir à população que o apoie.
Em troca, o texto de compromisso contemplaria uma clara referência ao estipulado no segundo resgate assinado em novembro de 2012, no qual os parceiros se comprometiam a analisar possibilidades de aliviar a dívida caso a Grécia cumprisse com uma série de condições.
Estas condições eram ter alcançado um superávit primário (o obteve no ano passado), cumprir com as condições do resgate e requerer esse alívio, ou seja, ter uma dívida insustentável.