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Trump reclama de demora do Congresso para elevar teto da dívida

Para o presidente, essa discussão deveria ser atrelada à lei sobre assuntos dos veteranos, que era popular, porém os dois foram separados

Trump: o Tesouro americano afirma que o Congresso precisa passar isso até perto do fim de setembro (Drew Angerer/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de agosto de 2017 às 10h34.

São Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , usou sua conta no Twitter na manhã desta quinta-feira para lamentar as dificuldades da situação republicana para aprovar uma elevação no teto da dívida no Legislativo.

Trump argumentou que os republicanos deveriam ter atrelado a discussão sobre o teto da dívida à lei sobre assuntos dos veteranos, que era popular, porém os dois assuntos foram separados. Agora, a liderança governista enfrenta dificuldades para aprovar a elevação do teto da dívida.

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O Tesouro americano afirma que o Congresso precisa passar isso até perto do fim de setembro, ou o governo sofrerá com a paralisação parcial de suas atividades.

Trump citou nominalmente nas mensagens o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, e o presidente da Câmara dos Representantes, Paul Ryan. Segundo ele, os dois foram orientados a unir a lei popular sobre os veteranos ao teto, mas não o fizeram.

"Eu requisitei que Mitch M & Paul R vinculassem a legislação sobre o teto da dívida à popular lei sobre a Ajuda Aos Veteranos (que acabou de passar) para uma aprovação fácil. Eles não fizeram isso e agora temos uma grande questão com os democratas segurando (como usual) a aprovação do teto da dívida. Poderia ter sido tão fácil - agora é uma confusão!", lamentou o presidente americano.

Na noite da segunda-feira, Trump ameaçou provocar a paralisação parcial das atividades do governo ("fechar o governo"), caso não consiga financiamento para seu plano de construir um muro na fronteira com o México.

"De uma forma ou de outra, nós vamos construir esse muro", afirmou Trump em discurso em Phoenix, no Arizona. Já o presidente da Câmara, Paul Ryan, disse na quarta-feira que o Congresso não precisa escolher entre paralisar o governo e a segurança na fronteira.

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