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Transações correntes tiveram saldo negativo de US$ 8,1 bi

Trata-se do maior déficit já registrado pelo BC para meses de outubro. De janeiro a setembro, o saldo negativo acumulado soma US$ 70,697 bilhões

Transações correntes: de janeiro a setembro, o saldo negativo acumulado soma US$ 70,697 bilhões, contra US$ 67,378 bilhões no mesmo período de 2013 (Arquivo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2014 às 12h18.

Brasília - O saldo das compras e vendas de mercadorias e serviços do Brasil com o resto do mundo – as chamadas transações correntes – ficou negativo em US$ 8,131 bilhões em outubro, ante US$ 7,096 bilhões no mesmo mês do ano passado, informou hoje (24) o Banco Central (BC).

Trata-se do maior déficit já registrado pelo BC para meses de outubro. De janeiro a setembro, o saldo negativo acumulado soma US$ 70,697 bilhões, contra US$ 67,378 bilhões no mesmo período de 2013.

A conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos e seguros) também teve déficit, de US$ 4,323 bilhões em outubro, com recuo de 11,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

O saldo de viagens internacionais representou US$ 1,637 bilhão, 7% menor que no ano anterior. O valor decorreu de recuo de 8,6% nos gastos dos viajantes estrangeiros no país, em relação a outubro do ano anterior.

Também, no mesmo período, houve uma redução de de 7,4% nos gastos de residentes brasileiros em viagens no exterior.

O saldo comercial (exportações maiores que importações) ficou negativo em US$ 1,177 bilhão, com as exportações em US$ 18,3 bilhões e as importações em US$ 19,5 bilhões.

As remessas líquidas de rendas para o exterior alcançaram US$ 2,8 bilhões no mês, 8,9% mais do que em 2013.

O ingresso líquido de transferências unilaterais correntes (doações e remessas de dólares que o país faz para o exterior ou recebe de outros países, sem contrapartida de serviços ou bens) chegou a US$ 199 milhões.

O investimento estrangeiro direto (IED), que vai para o setor produtivo da economia, chegou a US$ 4,979 bilhões. No acumulado do ano, o IED ficou em US$ 51,194 bilhões.

O BC divulgou, também nesta segunda-feira, nota informando que, a partir de abril de 2015, adotará nova metodologia para divulgar as estatísticas do setor externo.

De acordo com o comunicado, o método será em conformidade com a sexta edição do Manual de Balanço de Pagamentos e Posição Internacional de Investimento do Fundo Monetário Internacional (FMI).

“Essa atualização permitirá o aperfeiçoamento do padrão estatístico nacional, alinhando-o com as melhores práticas internacionais, e garantirá consistência com a nova metodologia das contas nacionais a ser adotada pelo IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística], também em 2015”, destaca a nota.

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Brasília - O saldo das compras e vendas de mercadorias e serviços do Brasil com o resto do mundo – as chamadas transações correntes – ficou negativo em US$ 8,131 bilhões em outubro, ante US$ 7,096 bilhões no mesmo mês do ano passado, informou hoje (24) o Banco Central (BC).

Trata-se do maior déficit já registrado pelo BC para meses de outubro. De janeiro a setembro, o saldo negativo acumulado soma US$ 70,697 bilhões, contra US$ 67,378 bilhões no mesmo período de 2013.

A conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos e seguros) também teve déficit, de US$ 4,323 bilhões em outubro, com recuo de 11,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

O saldo de viagens internacionais representou US$ 1,637 bilhão, 7% menor que no ano anterior. O valor decorreu de recuo de 8,6% nos gastos dos viajantes estrangeiros no país, em relação a outubro do ano anterior.

Também, no mesmo período, houve uma redução de de 7,4% nos gastos de residentes brasileiros em viagens no exterior.

O saldo comercial (exportações maiores que importações) ficou negativo em US$ 1,177 bilhão, com as exportações em US$ 18,3 bilhões e as importações em US$ 19,5 bilhões.

As remessas líquidas de rendas para o exterior alcançaram US$ 2,8 bilhões no mês, 8,9% mais do que em 2013.

O ingresso líquido de transferências unilaterais correntes (doações e remessas de dólares que o país faz para o exterior ou recebe de outros países, sem contrapartida de serviços ou bens) chegou a US$ 199 milhões.

O investimento estrangeiro direto (IED), que vai para o setor produtivo da economia, chegou a US$ 4,979 bilhões. No acumulado do ano, o IED ficou em US$ 51,194 bilhões.

O BC divulgou, também nesta segunda-feira, nota informando que, a partir de abril de 2015, adotará nova metodologia para divulgar as estatísticas do setor externo.

De acordo com o comunicado, o método será em conformidade com a sexta edição do Manual de Balanço de Pagamentos e Posição Internacional de Investimento do Fundo Monetário Internacional (FMI).

“Essa atualização permitirá o aperfeiçoamento do padrão estatístico nacional, alinhando-o com as melhores práticas internacionais, e garantirá consistência com a nova metodologia das contas nacionais a ser adotada pelo IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística], também em 2015”, destaca a nota.

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