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Tesouro voltará ao mercado se necessário, diz Garrido

O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro, Fernando Garrido, diz, porém, que não estão previstos novos leilões simultâneos de compra e venda de títulos

"A mudança de preços dos títulos que o Tesouro mais vendeu não foi significativa, porque essa venda foi concentrada em papéis de curto prazo", disse Garrido (Fábio Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 19h11.

Brasília - O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Fernando Garrido, informa que não estão previstos novos leilões simultâneos de compra e venda de títulos, nos moldes das operações feitas na semana passada, mas, caso o Tesouro Nacional julgue necessário, poderá voltar ao mercado.

Garrido afirmou que o Tesouro Nacional utiliza os recursos que tem em caixa para recomprar títulos com o objetivo de reduzir a volatilidade no mercado. Os leilões simultâneos de compra e venda de papéis públicos feitos desde quinta-feira não eram realizados desde 2008.

"Um dos principais objetivos é fornecer parâmetros de preço para o mercado. (O Tesouro) também procura vender títulos para mostrar que existem pontas de compra e de venda. Serve ainda para mostrar que existe uma eventual porta de saída para investidores que desejem se desfazer desses títulos", declarou Garrido a jornalistas, ao comentar dados referentes a maio divulgado mais cedo pelo Tesouro.

Embora o Tesouro tenha aberto a possibilidade de recomprar até 18 milhões de títulos, nos três últimos leilões simultâneos de compra e venda, o volume total recomprado foi de apenas 2 milhões (R$ 2,775 bilhões). "Isso demonstra que os investidores, de modo geral, estavam satisfeitos de continuar com esses títulos, dada a atuação do Tesouro no mercado", afirmou o executivo.

Segundo Garrido, o Tesouro emitiu nesses leilões cerca de R$ 5 bilhões. Descontados os resgates, houve emissão líquida de R$ 2,290 bilhões nas operações. Ele disse ainda que, dos R$ 5 bilhões, aproximadamente R$ 3 bilhões foram títulos prefixados curtos, com vencimento em 2013, "que sofrem muito pouco os efeitos da volatilidade".

"A mudança de preços dos títulos que o Tesouro mais vendeu não foi significativa, porque essa venda foi concentrada em papéis de curto prazo."

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Brasília - O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Fernando Garrido, informa que não estão previstos novos leilões simultâneos de compra e venda de títulos, nos moldes das operações feitas na semana passada, mas, caso o Tesouro Nacional julgue necessário, poderá voltar ao mercado.

Garrido afirmou que o Tesouro Nacional utiliza os recursos que tem em caixa para recomprar títulos com o objetivo de reduzir a volatilidade no mercado. Os leilões simultâneos de compra e venda de papéis públicos feitos desde quinta-feira não eram realizados desde 2008.

"Um dos principais objetivos é fornecer parâmetros de preço para o mercado. (O Tesouro) também procura vender títulos para mostrar que existem pontas de compra e de venda. Serve ainda para mostrar que existe uma eventual porta de saída para investidores que desejem se desfazer desses títulos", declarou Garrido a jornalistas, ao comentar dados referentes a maio divulgado mais cedo pelo Tesouro.

Embora o Tesouro tenha aberto a possibilidade de recomprar até 18 milhões de títulos, nos três últimos leilões simultâneos de compra e venda, o volume total recomprado foi de apenas 2 milhões (R$ 2,775 bilhões). "Isso demonstra que os investidores, de modo geral, estavam satisfeitos de continuar com esses títulos, dada a atuação do Tesouro no mercado", afirmou o executivo.

Segundo Garrido, o Tesouro emitiu nesses leilões cerca de R$ 5 bilhões. Descontados os resgates, houve emissão líquida de R$ 2,290 bilhões nas operações. Ele disse ainda que, dos R$ 5 bilhões, aproximadamente R$ 3 bilhões foram títulos prefixados curtos, com vencimento em 2013, "que sofrem muito pouco os efeitos da volatilidade".

"A mudança de preços dos títulos que o Tesouro mais vendeu não foi significativa, porque essa venda foi concentrada em papéis de curto prazo."

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