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Suíça pode ter "Bolsa Família" de quase R$ 9 mil

A renda básica garantiria uma remuneração fixada em 2.500 francos suíços e seria para cidadãos com rendimento abaixo disso ou que estão desempregados

Franco suíço: pesquisas mostram que a maioria da população continuaria trabalhando, mesmo que o benefício se tornasse realidade (graffoto8/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2016 às 21h01.

A Suíça vai fazer um referendo para implantar uma renda básica a partir de 5 de junho deste ano. A iniciativa garante uma remuneração fixada em 2.500 francos suíços -- equivalente a R$ 8.928,50, de acordo com a cotação do Banco Central da última terça-feira (24).

A renda básica seria distribuída entre cidadãos que têm rendimentos abaixo deste valor ou que estão fora do mercado de trabalho . A renda seria incondicional e livre de impostos, segundo a CNN.

O governo, que se mostrou contra a iniciativa, justifica que ela daria um custo extra de 25 bilhões de francos suíços ao ano e seria preciso cortar gastos ou elevar impostos.

Mas, grupos a favor da renda básica defendem que a Suíça é um país rico e que poderia bancar a proposta. Eles dizem que centenas de milhares de suíços estão em risco de perder seus empregos por conta do avanço da tecnologia e a implantação da renda básica seria uma garantia.

Hoje, a Suíça não tem salário mínimo ou programa de renda básica. Pesquisas mostram que a maioria da população continuaria trabalhando, mesmo que o benefício se tornasse realidade. Apenas 10% disseram que deixariam de trabalhar.

A Suíça não é o primeiro país da Europa a discutir renda mínima. A Finlândia estuda começar a pagar uma renda básica de cerca de 1.000 euros por mês aos habitantes a partir de 2017.

Suíça é um dos países mais caros do mundo e Zurique aparece frequentemente entre as cidades mais cara para viver.

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A Suíça vai fazer um referendo para implantar uma renda básica a partir de 5 de junho deste ano. A iniciativa garante uma remuneração fixada em 2.500 francos suíços -- equivalente a R$ 8.928,50, de acordo com a cotação do Banco Central da última terça-feira (24).

A renda básica seria distribuída entre cidadãos que têm rendimentos abaixo deste valor ou que estão fora do mercado de trabalho . A renda seria incondicional e livre de impostos, segundo a CNN.

O governo, que se mostrou contra a iniciativa, justifica que ela daria um custo extra de 25 bilhões de francos suíços ao ano e seria preciso cortar gastos ou elevar impostos.

Mas, grupos a favor da renda básica defendem que a Suíça é um país rico e que poderia bancar a proposta. Eles dizem que centenas de milhares de suíços estão em risco de perder seus empregos por conta do avanço da tecnologia e a implantação da renda básica seria uma garantia.

Hoje, a Suíça não tem salário mínimo ou programa de renda básica. Pesquisas mostram que a maioria da população continuaria trabalhando, mesmo que o benefício se tornasse realidade. Apenas 10% disseram que deixariam de trabalhar.

A Suíça não é o primeiro país da Europa a discutir renda mínima. A Finlândia estuda começar a pagar uma renda básica de cerca de 1.000 euros por mês aos habitantes a partir de 2017.

Suíça é um dos países mais caros do mundo e Zurique aparece frequentemente entre as cidades mais cara para viver.

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