Setor residencial foi o que mais consumiu energia em janeiro
De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a elevação ficou em 6,1% se comparado ao mesmo mês de 2014
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2015 às 19h05.
O setor residencial foi o que mais contribuiu para o crescimento no consumo de energia em janeiro deste ano em comparação com o mesmo período de 2014.
De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a elevação ficou em 6,1% se comparado ao mesmo mês de 2014.
O consumo desse setor foi 12.501 gigawatts-hora (GWh).
Já na indústria houve recuo de 4,7%, alcançando o consumo de 13.822 gigawatts-hora (GWh), o menor resultado do mês de janeiro desde 2010.
Ainda conforme a EPE, pela primeira vez, desde março de 2013, todas as regiões apresentaram queda no consumo industrial de energia.
No total, o consumo de energia elétrica na rede, no período, chegou a 40.660 Gwh, o que significou aumento de 1,1%, na mesma comparação.
Segundo a EPE, em 12 meses, o crescimento acumulado é 1,9%. Isso representa 0,3 pontos percentuais menor do que o registrado no mês anterior.
Na avaliação da empresa, o panorama repete o comportamento dos últimos meses, com queda no consumo industrial e alta das residências e dos serviços.
A EPE, destacou, no entanto, que, no acumulado de 12 meses, a variação do consumo residencial indica redução progressiva desde março de 2014, o que para o órgão indica tendência de ajuste neste tipo de consumo.
Já para o comercial, ainda não é possível apontar esta tendência, apesar de em dezembro (3,8%) e janeiro (4,1%) o consumo tenha sido menor.
Enquanto nos últimos 12 meses teve média superior a 7%.
O setor extrativo de minerais metálicos registrou 25% crescimento no consumo de energia e o estado de Minas Gerais (+33%) ficou na frente, seguido do Espírito Santo (+22%) e do Pará (+21%). A explicação é a maior produção de minério de ferro e de pelotização.
Já na indústria metalúrgica houve recuo de 17%, principalmente nos estados do Maranhão (-50%), Minas Gerais (-25%), São Paulo (-18%), Santa Catarina (-9%) e Pará (-6,%). A EPE informou que esses estados representam 75% do consumo setorial de energia.
No setor automobilístico a retração ficou em 7%, com queda em São Paulo (11%), no Paraná (5%) e no Rio Grande do Sul (18%).
No setor químico, o consumo de energia caiu 4%, principalmente, em Minas Gerais (-18%), Rio Grande do Sul (-14%), Bahia (-6%), Alagoas (-6%) e São Paulo (-3%).
No Rio de Janeiro o consumo de energia setorial cresceu 6%.
A empresa apontou que a demanda de energia da indústria têxtil permanece em queda (-9%), especialmente, nos estados de São Paulo (-10%), Santa Catarina (-6%), Minas Gerais (-13%) e Paraíba (-39%).
O setor residencial foi o que mais contribuiu para o crescimento no consumo de energia em janeiro deste ano em comparação com o mesmo período de 2014.
De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a elevação ficou em 6,1% se comparado ao mesmo mês de 2014.
O consumo desse setor foi 12.501 gigawatts-hora (GWh).
Já na indústria houve recuo de 4,7%, alcançando o consumo de 13.822 gigawatts-hora (GWh), o menor resultado do mês de janeiro desde 2010.
Ainda conforme a EPE, pela primeira vez, desde março de 2013, todas as regiões apresentaram queda no consumo industrial de energia.
No total, o consumo de energia elétrica na rede, no período, chegou a 40.660 Gwh, o que significou aumento de 1,1%, na mesma comparação.
Segundo a EPE, em 12 meses, o crescimento acumulado é 1,9%. Isso representa 0,3 pontos percentuais menor do que o registrado no mês anterior.
Na avaliação da empresa, o panorama repete o comportamento dos últimos meses, com queda no consumo industrial e alta das residências e dos serviços.
A EPE, destacou, no entanto, que, no acumulado de 12 meses, a variação do consumo residencial indica redução progressiva desde março de 2014, o que para o órgão indica tendência de ajuste neste tipo de consumo.
Já para o comercial, ainda não é possível apontar esta tendência, apesar de em dezembro (3,8%) e janeiro (4,1%) o consumo tenha sido menor.
Enquanto nos últimos 12 meses teve média superior a 7%.
O setor extrativo de minerais metálicos registrou 25% crescimento no consumo de energia e o estado de Minas Gerais (+33%) ficou na frente, seguido do Espírito Santo (+22%) e do Pará (+21%). A explicação é a maior produção de minério de ferro e de pelotização.
Já na indústria metalúrgica houve recuo de 17%, principalmente nos estados do Maranhão (-50%), Minas Gerais (-25%), São Paulo (-18%), Santa Catarina (-9%) e Pará (-6,%). A EPE informou que esses estados representam 75% do consumo setorial de energia.
No setor automobilístico a retração ficou em 7%, com queda em São Paulo (11%), no Paraná (5%) e no Rio Grande do Sul (18%).
No setor químico, o consumo de energia caiu 4%, principalmente, em Minas Gerais (-18%), Rio Grande do Sul (-14%), Bahia (-6%), Alagoas (-6%) e São Paulo (-3%).
No Rio de Janeiro o consumo de energia setorial cresceu 6%.
A empresa apontou que a demanda de energia da indústria têxtil permanece em queda (-9%), especialmente, nos estados de São Paulo (-10%), Santa Catarina (-6%), Minas Gerais (-13%) e Paraíba (-39%).