Sentimento econômico da zona do euro melhora em novembro
Índice subiu 1,4 ponto para 85,7, encerrando uma sequência de oito meses de quedas
Da Redação
Publicado em 29 de novembro de 2012 às 09h17.
Bruxelas - O sentimento na economia da zona do euro melhorou pela primeira vez em quase um ano em novembro, mas sinais de estagnação dos planos de investimento para o ano que vem na indústria feriu esperanças de uma recuperação rápida da recessão.
O sentimento econômico na zona do euro subiu 1,4 ponto para 85,7, encerrando uma sequência de oito meses de quedas, mostrou nesta quinta-feira a pesquisa mensal da Comissão Europeia com empresários e consumidores, superando as expectativas.
No entanto, a pesquisa da indústria feita pela Comissão encontrou expectativas de uma queda de 1 por cento no investimento real em 2013 na comparação com este ano, colocando dúvidas sobre o otimismo entre as autoridades europeias de que a região voltará ao crescimento no ano que vem.
A zona do euro caiu em recessão entre julho e setembro, a segunda desde a crise financeira global em 2009, ao passo que a resiliência francesa não conseguiu compensar retrações na Europa e a crise da dívida de três anos fez o crescimento da Alemanha rastejar.
A Comissão prevê crescimento de 0,1 por cento na economia da zona do euro no ano que vem, mas a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e muitos economistas internacionais veem uma continuidade da recessão em 2013.
"Nós esperamos que a zona do euro continue em recessão em 2013", afirmou o Citigroup em nota esta semana, prevendo mais cortes nas taxas de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) para tentar estimular a economia, que gera um quinto da produção global.
Ainda assim, o sentimento econômico em novembro foi melhor do que o declínio esperado por economistas consultados pela Reuters e a Comissão afirmou que a confiança na indústria aumentou significativamente pela primeira vez desde fevereiro, ajudada por encomendas.
Isso pode ser um sinal de que a zona do euro, enquanto luta domesticamente contra a crise da dívida, pode estar se beneficiando externamente, à medida que as economias norte-americana e chinesa ganham certa força.
Separadamente, o indicador do clima de negócios da Comissão, que aponta para a fase do ciclo econômico, aumentou 0,42 ponto para -1,19, e mostrou uma melhora no humor sobre boa parte da economia, incluindo encomendas e expectativas de produção.
Economistas consultados pela Reuters esperavam uma leitura de -1,60.
Bruxelas - O sentimento na economia da zona do euro melhorou pela primeira vez em quase um ano em novembro, mas sinais de estagnação dos planos de investimento para o ano que vem na indústria feriu esperanças de uma recuperação rápida da recessão.
O sentimento econômico na zona do euro subiu 1,4 ponto para 85,7, encerrando uma sequência de oito meses de quedas, mostrou nesta quinta-feira a pesquisa mensal da Comissão Europeia com empresários e consumidores, superando as expectativas.
No entanto, a pesquisa da indústria feita pela Comissão encontrou expectativas de uma queda de 1 por cento no investimento real em 2013 na comparação com este ano, colocando dúvidas sobre o otimismo entre as autoridades europeias de que a região voltará ao crescimento no ano que vem.
A zona do euro caiu em recessão entre julho e setembro, a segunda desde a crise financeira global em 2009, ao passo que a resiliência francesa não conseguiu compensar retrações na Europa e a crise da dívida de três anos fez o crescimento da Alemanha rastejar.
A Comissão prevê crescimento de 0,1 por cento na economia da zona do euro no ano que vem, mas a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e muitos economistas internacionais veem uma continuidade da recessão em 2013.
"Nós esperamos que a zona do euro continue em recessão em 2013", afirmou o Citigroup em nota esta semana, prevendo mais cortes nas taxas de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) para tentar estimular a economia, que gera um quinto da produção global.
Ainda assim, o sentimento econômico em novembro foi melhor do que o declínio esperado por economistas consultados pela Reuters e a Comissão afirmou que a confiança na indústria aumentou significativamente pela primeira vez desde fevereiro, ajudada por encomendas.
Isso pode ser um sinal de que a zona do euro, enquanto luta domesticamente contra a crise da dívida, pode estar se beneficiando externamente, à medida que as economias norte-americana e chinesa ganham certa força.
Separadamente, o indicador do clima de negócios da Comissão, que aponta para a fase do ciclo econômico, aumentou 0,42 ponto para -1,19, e mostrou uma melhora no humor sobre boa parte da economia, incluindo encomendas e expectativas de produção.
Economistas consultados pela Reuters esperavam uma leitura de -1,60.