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Seguro-desemprego atinge recorde; FAT tem 1º déficit

O seguro-desemprego no ano passado foi pago a um número recorde de trabalhadores, R$ 19,570 bilhões para 7,753 milhões de pessoas, segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Em 2008 esse valor foi de R$ 14,718 bilhões, pagos a 7,099 milhões de trabalhadores. No entanto, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) registrou […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

O seguro-desemprego no ano passado foi pago a um número recorde de trabalhadores, R$ 19,570 bilhões para 7,753 milhões de pessoas, segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Em 2008 esse valor foi de R$ 14,718 bilhões, pagos a 7,099 milhões de trabalhadores. No entanto, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) registrou no ano passado o primeiro déficit operacional (a diferença entre as receitas, os investimentos e as despesas) desde a sua criação em 1992.

A requisição da concessão do seguro passará a ser feita pela internet a partir de março, mas só deverá cobrir todo o país no final do ano, segundo o ministro. Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa "Bom Dia, Ministro", ele disse que a expectativa é reduzir o tempo para concessão do benefício, que atualmente varia de 30 a 45 dias, para 15 dias.

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Lupi disse que a greve dos agentes administrativos do ministério, no final do ano passado, provocou atrasos na concessão do seguro-desemprego.

Déficit do FAT
No ano passado, o total das receitas foi de R$ 35,019 bilhões e o de destinações (investimentos e despesas), de R$ 36,830 bilhões. Em 2008 esses valores foram R$ 33,279 bilhões e R$ 30,927 bilhões respectivamente.

Lupi justificou o fato afirmando que no ano passado houve um grande número de demissões causadas pela crise financeira internacional.

“O fundo não existe para dar lucro, não é banco e tem um patrimônio de mais de R$ 140 bilhões. Como tivemos uma crise no ano passado, houve ampliação do pagamento do seguro desemprego e como tivemos um aumento do salário mínimo ao longo do ano, isso impacta nos valores pagos de abono salarial e seguro desemprego”, explicou.

O ministro disse ainda que neste ano as receitas vão superar as despesar, porque serão gerados mais empregos. Outro fator que vai contribuir para a recuperação, segundo Lupi, é a redução das demissões, o que diminui as despesas com o seguro desemprego.

Agência Brasil

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