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Sarkozy critica globalização e apoia plano de Obama

Davos, Suíça - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, criticou a globalização, a manipulação do câmbio, a especulação irresponsável e os salários "indecentes" no setor financeiro em seu discurso de abertura do Fórum Econômico Mundial. Sarkozy também apoiou o plano do presidente norte-americano, Barack Obama, para restringir o tamanho e as operações dos bancos dos […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Davos, Suíça - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, criticou a globalização, a manipulação do câmbio, a especulação irresponsável e os salários "indecentes" no setor financeiro em seu discurso de abertura do Fórum Econômico Mundial. Sarkozy também apoiou o plano do presidente norte-americano, Barack Obama, para restringir o tamanho e as operações dos bancos dos EUA.

Sarkozy disse a uma ampla audiência de empresários a políticos que o capitalismo precisa se tornar menos consensual, que os banqueiros devem se concentrar nos empréstimos e reduzir seus salários e que os países que deliberadamente desvalorizam suas moedas podem desencadear uma resposta protecionista.

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Mais do que tudo, Sarkozy destacou a necessidade de redefinir e reinventar o capitalismo e a globalização. A crise financeira de 2007-2008 e a recessão econômica que se seguiu "não foi só uma crise global, mas uma crise na e da globalização", disse.

Ele usou o discurso para desenvolver um de seus temas favoritos, a emergência do Grupo dos 20 como um formato adequado de governança global. "O G-20 prefigura a governança planetária do século 21".

O presidente francês renovou seus ataques às "manipulações monetárias" em geral e à supremacia do dólar em particular. "Isto não pode ser; temos um mundo multipolar e uma única moeda mundial", afirmou. "Precisamos um novo Bretton Woods", disse, em referência ao sistema de câmbio fixo, mas variável, estabelecido depois da Segunda Guerra. As informações são da Dow Jones.

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