Exame Logo

Sanções serão catastróficas para firmas, diz órgão alemão

Mais de 6 mil companhias alemãs que fazem negócios com a Rússia sofrerão prejuízos catastróficos

União europeia: líderes europeus retaliaram com proibição de viagens e congelamento de ativos contra 33 pessoas próximas a Putin e estão preparando sanções econômicas (Simon Dawson/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2014 às 09h51.

Berlim - Caso uma escalada do impasse entre Europa e Moscou sobre a Ucrânia resulte em sanções econômicas, mais de 6 mil companhias alemãs que fazem negócios com a Rússia sofrerão prejuízos catastróficos, alertou o principal órgão de comércio alemão.

"Cerca de 6.200 companhias alemãs estão envolvidos na Rússia, algumas delas muito profundamente", disse Anton Boerner, chefe da associação de exportadores BGA, ao jornal Dortmunder Ruhr Nachrichten em uma entrevista publicada nesta sexta-feira. "Para elas, sanções econômicas serão uma verdadeira catástrofe".

Líderes da União Europeia, incluindo a chanceller alemã Angela Merkel que teve um papel de liderança na tentativa frustrada de persuadir o presidente russo Vladimir Putin a não anexar a península da Crimeia, retaliaram com proibição de viagens e congelamento de ativos contra 33 pessoas próximas a Putin e estão preparando sanções econômicas.

Boerner disse que os preços de energia vão subir se a crise perdurar, mas que Moscou provavelmente não cortará todo seu fornecimento de energia à Alemanha, que importa mais de 30 por cento de seu petróleo e gás da Rússia.

A BGA disse na semana passada que, embora um conflito comercial possa ser prejudicial à Alemanha, "pode ser fatal para a economia russa". O comércio bilateral com a Rússia, que soma cerca de 76 bilhões de euros, caiu no ano passado.

Veja também

Berlim - Caso uma escalada do impasse entre Europa e Moscou sobre a Ucrânia resulte em sanções econômicas, mais de 6 mil companhias alemãs que fazem negócios com a Rússia sofrerão prejuízos catastróficos, alertou o principal órgão de comércio alemão.

"Cerca de 6.200 companhias alemãs estão envolvidos na Rússia, algumas delas muito profundamente", disse Anton Boerner, chefe da associação de exportadores BGA, ao jornal Dortmunder Ruhr Nachrichten em uma entrevista publicada nesta sexta-feira. "Para elas, sanções econômicas serão uma verdadeira catástrofe".

Líderes da União Europeia, incluindo a chanceller alemã Angela Merkel que teve um papel de liderança na tentativa frustrada de persuadir o presidente russo Vladimir Putin a não anexar a península da Crimeia, retaliaram com proibição de viagens e congelamento de ativos contra 33 pessoas próximas a Putin e estão preparando sanções econômicas.

Boerner disse que os preços de energia vão subir se a crise perdurar, mas que Moscou provavelmente não cortará todo seu fornecimento de energia à Alemanha, que importa mais de 30 por cento de seu petróleo e gás da Rússia.

A BGA disse na semana passada que, embora um conflito comercial possa ser prejudicial à Alemanha, "pode ser fatal para a economia russa". O comércio bilateral com a Rússia, que soma cerca de 76 bilhões de euros, caiu no ano passado.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaÁsiaEuropaPaíses ricosRússia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame