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Sanções contra a Rússia custarão € 90 bilhões à Europa

União Europeia, que em seu conjunto é o primeiro sócio comercial da Rússia, adotou após a anexação da Crimeia em março uma bateria de sanções contra Moscou

O premier da Rússia, Dmitry Medvedev: "nossa economia perdeu devido às sanções provavelmente dezenas de milhares de dólares" (Dmitry Astakhov/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 11h36.

Moscou - O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, anunciou nesta quarta-feira que as sanções impostas pelos europeus à Rússia pela crise na Ucrânia custarão à economia europeia 90 bilhões de euros em dois anos.

"Nossa economia perdeu devido às sanções provavelmente dezenas de milhares de dólares", declarou Medvedev na televisão pública russa.

Mas, "segundo os cálculos de nossos economistas, a economia europeia, apenas com a renúncia a contratos com a Rússia e medidas restritivas, perdeu neste ano 40 bilhões de euros e perderá no próximo ano 50 bilhões", prosseguiu, antes de acrescentar que as sanções não beneficiam ninguém.

A União Europeia , que em seu conjunto é o primeiro sócio comercial da Rússia, adotou após a anexação da Crimeia em março uma bateria de sanções contra Moscou, que afetam desde o verão os poderosos bancos públicos, privados de financiamento, e o setor petroleiro, vital para o país.

As multinacionais europeias investiram maciçamente nos últimos anos na economia russa para aproveitar o crescimento muito mais dinâmico que na UE e o surgimento de uma classe média ávida por consumo.

Em muitas ocasiões denunciaram as sanções ocidentais, alertando para as repercussões para a economia europeia e o emprego.

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Mas, "segundo os cálculos de nossos economistas, a economia europeia, apenas com a renúncia a contratos com a Rússia e medidas restritivas, perdeu neste ano 40 bilhões de euros e perderá no próximo ano 50 bilhões", prosseguiu, antes de acrescentar que as sanções não beneficiam ninguém.

A União Europeia , que em seu conjunto é o primeiro sócio comercial da Rússia, adotou após a anexação da Crimeia em março uma bateria de sanções contra Moscou, que afetam desde o verão os poderosos bancos públicos, privados de financiamento, e o setor petroleiro, vital para o país.

As multinacionais europeias investiram maciçamente nos últimos anos na economia russa para aproveitar o crescimento muito mais dinâmico que na UE e o surgimento de uma classe média ávida por consumo.

Em muitas ocasiões denunciaram as sanções ocidentais, alertando para as repercussões para a economia europeia e o emprego.

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