Safra de milho de MT 13/14 cairá 32,4% ante 12/13, diz Imea
Se confirmada a previsão, a produção atingirá 15,23 milhões de toneladas, contra um recorde de 22,53 milhões de toneladas na temporada passada
Da Redação
Publicado em 31 de março de 2014 às 20h03.
São Paulo - A produção de milho em Mato Grosso, o maior produtor do cereal do Brasil, deverá cair 32,4 por cento na temporada 2013/14 na comparação com a anterior, por conta de chuvas intensas que atingiram o Estado no período do plantio, previu nesta segunda-feira o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Se confirmada a previsão, a produção atingirá 15,23 milhões de toneladas, contra um recorde de 22,53 milhões de toneladas na temporada passada, segundo dados do Imea, órgão de pesquisa da federação dos produtores mato-grossenses (Famato).
Na temporada passada, o Mato Grosso colheu mais de um quarto da produção brasileira, estimada em um recorde de 81,5 milhões de toneladas.
A queda na safra atual ocorre por conta de um recuo de 19,7 por cento no plantio, para 2,97 milhões de hectares, enquanto a produtividade foi estimada em 85,4 sacas por hectare, redução de 15,8 por cento na comparação anual.
"A queda na área é motivada sobretudo, pelo ritmo mais lento da semeadura, que foi ocasionado pelos grandes volumes de chuvas que caíram sobre o Estado...", disse o Imea, referindo-se às chuvas intensas que afetaram os trabalhos entre meados de fevereiro e março.
Muitos produtores desistiram de plantar milho para evitar que as lavouras sofram com eventual falta de chuva nos próximos meses, quando as precipitações tradicionalmente ficam mais escassas, o que impacta na produtividade agrícola.
O Imea também considerou uma produtividade menor para a safra, considerando que uma grande área foi semeada "fora da janela (climática) ideal", além das "previsões climáticas pouco favoráveis para os próximos três meses".
Com a nova estimativa de produção, ressaltou o Imea, o Estado produzirá cerca de 7,3 milhões de toneladas a menos nesta safra ante a safra 2012/13. "Ou seja, cerca de um terço a menos de tudo o que foi produzido no ano passado não estará disponível ao mercado durante este ciclo." O Brasil, entretanto, tem grandes estoques de milho em 13/14, após uma colheita recorde na temporada passada, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O plantio de milho em Mato Grosso, que semeia o cereal na segunda safra em sua maioria, após a colheita da soja, foi finalizado recentemente.
Soja
O Imea ainda fez ajustes na estimativa da safra de soja 2013/14, prevendo uma produção recorde de 26,15 milhões de toneladas, alta de 10,5 por cento ante 12/13 no Mato Grosso.
"Devido aos grandes reportes de chuvas ocorridas, sobretudo, em fevereiro, juntamente com perdas com ataques de pragas e doenças, a produtividade passou de 54 sacas/ha previstas no levantamento de fevereiro para 52,4 sacas/hectares no relatório atual", disse o Imea.
Com a reavaliação, a produtividade recorde em Mato Grosso continua sendo a obtida na safra 2010/11, de 53 sacas por hectare.
Na previsão anterior, o Imea previa uma safra de 26,88 milhões de toneladas.
A colheita de soja está praticamente concluída no Estado.
São Paulo - A produção de milho em Mato Grosso, o maior produtor do cereal do Brasil, deverá cair 32,4 por cento na temporada 2013/14 na comparação com a anterior, por conta de chuvas intensas que atingiram o Estado no período do plantio, previu nesta segunda-feira o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Se confirmada a previsão, a produção atingirá 15,23 milhões de toneladas, contra um recorde de 22,53 milhões de toneladas na temporada passada, segundo dados do Imea, órgão de pesquisa da federação dos produtores mato-grossenses (Famato).
Na temporada passada, o Mato Grosso colheu mais de um quarto da produção brasileira, estimada em um recorde de 81,5 milhões de toneladas.
A queda na safra atual ocorre por conta de um recuo de 19,7 por cento no plantio, para 2,97 milhões de hectares, enquanto a produtividade foi estimada em 85,4 sacas por hectare, redução de 15,8 por cento na comparação anual.
"A queda na área é motivada sobretudo, pelo ritmo mais lento da semeadura, que foi ocasionado pelos grandes volumes de chuvas que caíram sobre o Estado...", disse o Imea, referindo-se às chuvas intensas que afetaram os trabalhos entre meados de fevereiro e março.
Muitos produtores desistiram de plantar milho para evitar que as lavouras sofram com eventual falta de chuva nos próximos meses, quando as precipitações tradicionalmente ficam mais escassas, o que impacta na produtividade agrícola.
O Imea também considerou uma produtividade menor para a safra, considerando que uma grande área foi semeada "fora da janela (climática) ideal", além das "previsões climáticas pouco favoráveis para os próximos três meses".
Com a nova estimativa de produção, ressaltou o Imea, o Estado produzirá cerca de 7,3 milhões de toneladas a menos nesta safra ante a safra 2012/13. "Ou seja, cerca de um terço a menos de tudo o que foi produzido no ano passado não estará disponível ao mercado durante este ciclo." O Brasil, entretanto, tem grandes estoques de milho em 13/14, após uma colheita recorde na temporada passada, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O plantio de milho em Mato Grosso, que semeia o cereal na segunda safra em sua maioria, após a colheita da soja, foi finalizado recentemente.
Soja
O Imea ainda fez ajustes na estimativa da safra de soja 2013/14, prevendo uma produção recorde de 26,15 milhões de toneladas, alta de 10,5 por cento ante 12/13 no Mato Grosso.
"Devido aos grandes reportes de chuvas ocorridas, sobretudo, em fevereiro, juntamente com perdas com ataques de pragas e doenças, a produtividade passou de 54 sacas/ha previstas no levantamento de fevereiro para 52,4 sacas/hectares no relatório atual", disse o Imea.
Com a reavaliação, a produtividade recorde em Mato Grosso continua sendo a obtida na safra 2010/11, de 53 sacas por hectare.
Na previsão anterior, o Imea previa uma safra de 26,88 milhões de toneladas.
A colheita de soja está praticamente concluída no Estado.