Economia

Safra de grãos deve chegar a 157,8 milhões de toneladas

O volume é 3,1% menor que os 162,9 milhões de toneladas colhidas na safra anterior

A soja deve ter sua produção reduzida em 8,7%, ficando em 68,7 milhões de toneladas
 (Divulgação/EXAME)

A soja deve ter sua produção reduzida em 8,7%, ficando em 68,7 milhões de toneladas (Divulgação/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2012 às 09h28.

Brasília - A produção de grãos brasileira deve chegar a 157,8 milhões de toneladas, de acordo com o sexto levantamento da safra 2011/2012, feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado hoje (8). O volume é 3,1%, ou cerca de 5 milhões de toneladas, menor que os 162,9 milhões de toneladas colhidas na safra anterior. No entanto, em relação ao quinto levantamento, publicado há um mês, houve aumento de 0,5%, ou 744,2 mil toneladas.

Segundo a Conab, o acréscimo em relação ao último levantamento se deve à recuperação da lavoura do milho primeira safra e do crescimento do milho segunda safra. No total, a produção de milho deve crescer 7,5%, chegando a uma safra de 61,7 milhões de toneladas. Considerando apenas o milho segunda safra, deverá haver crescimento de 20,1%, com estimativa de 25,8 milhões de toneladas.

A soja, no entanto, que junto com o milho compõe mais de 80% do volume de grãos, deve ter sua produção reduzida em 8,7%, ficando em 68,7 milhões de toneladas.

A área plantada deve chegar a 51,68 milhões de hectares, 1,79 milhão de hectares, ou 3,6% a mais, que os 49,88 milhões de hectares da última safra. De acordo com a Conab, o milho e a soja são responsáveis pela ampliação de área. O Arroz e o feijão, no entanto, apresentaram redução na área plantada.

A pesquisa foi realizada por 60 técnicos da Conab, entre os dias 23 e 29 de fevereiro, ouvindo representantes de órgãos públicos e privados ligados à produção agrícola dos todos os estados produtores.

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaAgronegócioCommoditiesMilhoTrigo

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo