Economia

Rússia pede que ONU impeça venda de petróleo pelo EIIL

O documento "alenta a todos os estados membros a tomar as medidas necessárias"


	Churkin: "Como é uma organização terrorista, quem compra este petróleo financia o terrorismo"
 (Paul Banks/AFP)

Churkin: "Como é uma organização terrorista, quem compra este petróleo financia o terrorismo" (Paul Banks/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2014 às 20h35.

São Paulo - A Rússia propôs nesta segunda-feira a seus sócios do Conselho de Segurança da ONU que adotem uma declaração que impeça a venda do petróleo por parte de "grupos terroristas na Síria", especialmente o Estado Islâmico no Iraque e Levante, informaram diplomatas.

O texto russo expressa a preocupação do Conselho de Segurança "com o controle de campos de petróleo na Síria por parte de grupos terroristas" como o Estado Islâmico e a Frente al-Nosra, e "condena firmemente qualquer transação, direta ou indireta, envolvendo petróleo sírio e grupos terroristas".

Segundo Moscou, tais operações "constituem um apoio financeiro" a estes grupos, que devem ser passíveis de sanções da ONU.

O documento "alenta a todos os estados membros a tomar as medidas necessárias" para evitar que seus cidadãos participem de tais transações.

O texto russo deve ser objeto de consultas durante esta semana entre os 15 integrantes do Conselho de Segurança. As declarações da ONU, que precisam ser adotadas por unanimidade, têm menos força que as resoluções.

O embaixador russo na ONU, Vitali Churkin, explicou que "uma das principais fontes de financiamento do Estado Islâmico é a venda ilegal do petróleo" produzido na Síria e no Iraque e comprado por "diversos países através de intermediários".

"Como se trata de uma organização terrorista, quem compra este petróleo financia o terrorismo".

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEnergiaEstado IslâmicoEuropaIslamismoPetróleoRússiaSíriaSunitasTerrorismo

Mais de Economia

Inflação na zona do euro registra leve alta, a 2,6%, em julho

Desemprego no Brasil cai para 6,9% em junho, menor taxa para o mês desde 2014

Governo congela R$ 4,5 bi do PAC e R$ 1,1 bi em emendas; Saúde é o ministério mais afetado

Brasil abre 201.705 vagas com carteira assinada em junho, alta de 29,5%

Mais na Exame