Rússia amplia liderança em compras de carne suína do Brasil
Resultado é reflexo da estratégia de Moscou de substituir as importações dos Estados Unidos e da Europa por produtos de outros países
Da Redação
Publicado em 13 de outubro de 2014 às 12h39.
São Paulo - A Rússia ampliou em setembro sua liderança como principal destino dos embarques brasileiros de carne suína, em um reflexo da estratégia de Moscou de substituir as importações dos Estados Unidos e da Europa por produtos de outros países, principalmente do Brasil, disse nesta segunda-feira a entidade que representa as indústrias exportadoras.
A Rússia ficou com 39,6 por cento da carne suína exportada pelo Brasil, em termos de volume, ante 35,8 por cento de participação na média do ano.
"Com a demanda e a oferta ajustadas, as indústrias estão vendendo menos para alguns mercados para atender à Rússia", disse o presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, em nota.
Dezenas de frigoríficos brasileiros de carnes suína, bovina e de frango foram habilitados a exportar para Rússia desde agosto, quando o governo russo decidiu retaliar países como os EUA que sancionaram Moscou por conta da crise na Ucrânia. Desde que a medida foi tomada, havia expectativa de aumento das exportações brasileiras para aquele mercado, o que vem sendo confirmado. "Em outubro, os embarques para a Rússia deverão apresentar volume ainda maior", prevê Rui Eduardo Saldanha Vargas, vice-presidente de suínos da ABPA.
Em termos gerais, o Brasil embarcou 43.095 toneladas de carne suína em setembro, com faturamento de 156,71 milhões de dólares. No volume, houve queda de 6,3 por cento ante setembro do ano passado, e na receita houve aumento de 26,7 por cento.
"O preço médio no mercado internacional subiu 35,3 por cento no período", destacou a ABPA.
Hong Kong, segundo principal comprador de carne suína do Brasil, perdeu participação: ficou com 20,6 por cento do volume em setembro, contra 22,8 por cento na média do ano.
No acumulado do ano, as exportações brasileiras somaram 362.165 toneladas e 1,14 bilhão de dólares, queda de 7 por cento em volume e aumento de 12,3 por cento na receita, na comparação com o mesmo período em 2013.
São Paulo - A Rússia ampliou em setembro sua liderança como principal destino dos embarques brasileiros de carne suína, em um reflexo da estratégia de Moscou de substituir as importações dos Estados Unidos e da Europa por produtos de outros países, principalmente do Brasil, disse nesta segunda-feira a entidade que representa as indústrias exportadoras.
A Rússia ficou com 39,6 por cento da carne suína exportada pelo Brasil, em termos de volume, ante 35,8 por cento de participação na média do ano.
"Com a demanda e a oferta ajustadas, as indústrias estão vendendo menos para alguns mercados para atender à Rússia", disse o presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, em nota.
Dezenas de frigoríficos brasileiros de carnes suína, bovina e de frango foram habilitados a exportar para Rússia desde agosto, quando o governo russo decidiu retaliar países como os EUA que sancionaram Moscou por conta da crise na Ucrânia. Desde que a medida foi tomada, havia expectativa de aumento das exportações brasileiras para aquele mercado, o que vem sendo confirmado. "Em outubro, os embarques para a Rússia deverão apresentar volume ainda maior", prevê Rui Eduardo Saldanha Vargas, vice-presidente de suínos da ABPA.
Em termos gerais, o Brasil embarcou 43.095 toneladas de carne suína em setembro, com faturamento de 156,71 milhões de dólares. No volume, houve queda de 6,3 por cento ante setembro do ano passado, e na receita houve aumento de 26,7 por cento.
"O preço médio no mercado internacional subiu 35,3 por cento no período", destacou a ABPA.
Hong Kong, segundo principal comprador de carne suína do Brasil, perdeu participação: ficou com 20,6 por cento do volume em setembro, contra 22,8 por cento na média do ano.
No acumulado do ano, as exportações brasileiras somaram 362.165 toneladas e 1,14 bilhão de dólares, queda de 7 por cento em volume e aumento de 12,3 por cento na receita, na comparação com o mesmo período em 2013.