Reuniões do G20 têm relevância limitada, diz pesquisa do BCE
Pesquisadores observaram como o preço das ações e títulos mudou após reuniões do G20 entre novembro de 2007 e setembro de 2013
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2014 às 08h44.
Frankfurt - Reuniões regulares de líderes e membros de bancos centrais do mundo têm pouco impacto no curto prazo sobre mercados financeiros, apesar da ampla cobertura da mídia, de acordo com pesquisa publicada pelo Banco Central Europeu ( BCE ) nesta sexta-feira.
Pesquisadores do BCE observaram como o preço das ações e títulos mudou após reuniões do G20 entre novembro de 2007 e setembro de 2013 --momento de esforços globais para diminuir o impacto da crise financeira.
"O cenário que surge de nossa análise é que os efeitos das reuniões do G20 são pequenos, de vida curta, não sistemáticos e não robustos", conclui o estudo.
Evidências de que reuniões do G20 aliviavam as agitações do mercado financeiro --ao por exemplo fazer com que os preços das ações subissem e dos títulos de economias avançadas caíssem --são fracos.
"(Isso) sugere que o teor de informações e decisões das cúpulas do G20 tem sido de relevância imediata limitada para os participantes do mercado, ou já incorporada nos preços." O resultado contrasta com outra pesquisa similar sobre reuniões da União Europeia, do banco central do Estados Unidos e do G7, sendo que todas tiveram um claro impacto sobre os mercados.
A pesquisa focou apenas no impacto de curto prazo das reuniões do G20 e não julgou o efeito das reformas financeiras de longo prazo colocadas em prática nas cúpulas, ou os benefícios de as autoridades se conhecerem melhor.
Frankfurt - Reuniões regulares de líderes e membros de bancos centrais do mundo têm pouco impacto no curto prazo sobre mercados financeiros, apesar da ampla cobertura da mídia, de acordo com pesquisa publicada pelo Banco Central Europeu ( BCE ) nesta sexta-feira.
Pesquisadores do BCE observaram como o preço das ações e títulos mudou após reuniões do G20 entre novembro de 2007 e setembro de 2013 --momento de esforços globais para diminuir o impacto da crise financeira.
"O cenário que surge de nossa análise é que os efeitos das reuniões do G20 são pequenos, de vida curta, não sistemáticos e não robustos", conclui o estudo.
Evidências de que reuniões do G20 aliviavam as agitações do mercado financeiro --ao por exemplo fazer com que os preços das ações subissem e dos títulos de economias avançadas caíssem --são fracos.
"(Isso) sugere que o teor de informações e decisões das cúpulas do G20 tem sido de relevância imediata limitada para os participantes do mercado, ou já incorporada nos preços." O resultado contrasta com outra pesquisa similar sobre reuniões da União Europeia, do banco central do Estados Unidos e do G7, sendo que todas tiveram um claro impacto sobre os mercados.
A pesquisa focou apenas no impacto de curto prazo das reuniões do G20 e não julgou o efeito das reformas financeiras de longo prazo colocadas em prática nas cúpulas, ou os benefícios de as autoridades se conhecerem melhor.