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Retração do PIB em 2016 passa de 3,45% para 3,50%

Para 2017, foi mantida a expectativa de recuperação em 0,50% - um mês atrás, a projeção era de crescimento de 0,60% da atividade

PIB do Brasil: para 2017, foi mantida a expectativa de recuperação em 0,50% - um mês atrás, a projeção era de crescimento de 0,60% da atividade (Thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2016 às 09h33.

Brasília - Depois que o IBGE informou uma queda de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2015, o Relatório de Mercado Focus trouxe projeção de retração da atividade de 3,50% este ano, de acordo com o documento divulgado nesta segunda-feira, 7, pelo Banco Central.

Na edição anterior do documento, a estimativa era de baixa de 3,45% e na de quatro semanas atrás, de recuo de 3,21%. Para 2017, foi mantida a expectativa de recuperação em 0,50% - um mês atrás, a projeção era de crescimento de 0,60% da atividade.

A produção industrial é o principal setor responsável pelas previsões para o PIB em 2016 e 2017. No boletim Focus, a mediana das estimativas do mercado para o setor manufatureiro revela uma expectativa de baixa de 4,50%, a mesma prevista na semana passada.

Na pesquisa realizada quatro semanas atrás, a mediana das estimativas estava em -4,00%. Para 2017, a previsão mudou de 0,80% para 0,57%. Quatro semanas antes, estava em 1,50%.

Os economistas mexeram levemente em suas estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB.

Para 2016, a mediana das previsões passou de 40,75% para 41,05% de uma semana para outra, ante 40,20 % de quatro semanas antes. No caso de 2017, as expectativas subiram de 44,00% para 45,20% de uma edição para a outra - no boletim divulgado há um mês a taxa era de 43,00%.

Superávit comercial

Ao partir do mesmo ponto na semana passada, de projeção de superávit de US$ 40 bilhões, o Relatório de Mercado Focus trouxe caminhos diferentes traçados para a balança comercial de 2016 e 2017.

Para este ano, a nova estimativa está positiva em US$ 39,85 bilhões - um mês antes, estava em US$ 36,35 bilhões. Já para o próximo ano, subiu para US$ 41,26 bilhões - quatro semanas atrás estava em US$ 39,30 bilhões.

No caso das previsões para a conta corrente, segue o movimento de previsão de rombo menor em meio ao ajuste externo pelo qual passa o País. Para 2016, a mediana das expectativas passou de um déficit de US$ 29,95 bilhões para US$ 29,26 bilhões. Um mês atrás, estava em US$ 33,00 bilhões.

Já para 2017, a perspectiva é de um rombo de US$ 24,25 bilhões, volume menor do que o apontado na edição anterior, de US$ 25,00 bilhões. Quatro semanas atrás, a perspectiva era de déficit de US$ 28,00 bilhões.

Para esses analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir esse resultado deficitário nos dois anos.

A mediana das previsões para esse indicador segue em US$ 55,00 bilhões pela décima segunda semana consecutiva, no caso de 2016. Para 2017, a perspectiva de volume de entradas saiu de US$ 55,55 bilhões para US$ 57,50 bilhões.

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Brasília - Depois que o IBGE informou uma queda de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2015, o Relatório de Mercado Focus trouxe projeção de retração da atividade de 3,50% este ano, de acordo com o documento divulgado nesta segunda-feira, 7, pelo Banco Central.

Na edição anterior do documento, a estimativa era de baixa de 3,45% e na de quatro semanas atrás, de recuo de 3,21%. Para 2017, foi mantida a expectativa de recuperação em 0,50% - um mês atrás, a projeção era de crescimento de 0,60% da atividade.

A produção industrial é o principal setor responsável pelas previsões para o PIB em 2016 e 2017. No boletim Focus, a mediana das estimativas do mercado para o setor manufatureiro revela uma expectativa de baixa de 4,50%, a mesma prevista na semana passada.

Na pesquisa realizada quatro semanas atrás, a mediana das estimativas estava em -4,00%. Para 2017, a previsão mudou de 0,80% para 0,57%. Quatro semanas antes, estava em 1,50%.

Os economistas mexeram levemente em suas estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB.

Para 2016, a mediana das previsões passou de 40,75% para 41,05% de uma semana para outra, ante 40,20 % de quatro semanas antes. No caso de 2017, as expectativas subiram de 44,00% para 45,20% de uma edição para a outra - no boletim divulgado há um mês a taxa era de 43,00%.

Superávit comercial

Ao partir do mesmo ponto na semana passada, de projeção de superávit de US$ 40 bilhões, o Relatório de Mercado Focus trouxe caminhos diferentes traçados para a balança comercial de 2016 e 2017.

Para este ano, a nova estimativa está positiva em US$ 39,85 bilhões - um mês antes, estava em US$ 36,35 bilhões. Já para o próximo ano, subiu para US$ 41,26 bilhões - quatro semanas atrás estava em US$ 39,30 bilhões.

No caso das previsões para a conta corrente, segue o movimento de previsão de rombo menor em meio ao ajuste externo pelo qual passa o País. Para 2016, a mediana das expectativas passou de um déficit de US$ 29,95 bilhões para US$ 29,26 bilhões. Um mês atrás, estava em US$ 33,00 bilhões.

Já para 2017, a perspectiva é de um rombo de US$ 24,25 bilhões, volume menor do que o apontado na edição anterior, de US$ 25,00 bilhões. Quatro semanas atrás, a perspectiva era de déficit de US$ 28,00 bilhões.

Para esses analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir esse resultado deficitário nos dois anos.

A mediana das previsões para esse indicador segue em US$ 55,00 bilhões pela décima segunda semana consecutiva, no caso de 2016. Para 2017, a perspectiva de volume de entradas saiu de US$ 55,55 bilhões para US$ 57,50 bilhões.

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