Republicanos pressionam Obama em debate sobre abismo fiscal
Representantes do partido na Câmara esperam aprovar sua própria lei de impostos como um plano reserva
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 08h34.
Washington - Frustrados por não conseguirem mais concessões do presidente Barack Obama sobre o " abismo fiscal ", os republicanos na Câmara de Deputados dos EUA anunciaram, na terça-feira à noite, que esperam aprovar sua própria lei de impostos como um plano reserva, a fim de evitar a escalada de impostos e cortes automáticos nos gastos programados para ocorrer em janeiro.
Ninguém espera que a lei, que deve estender as reduções de impostos exceto para os que têm renda superior a 1 milhão de dólares por ano, passe pelo Senado, que é controlado pelos democratas. A última posição do presidente Barack Obama coloca o piso de renda para o aumento de impostos em 400.000 dólares.
O chamado "Plano B" do republicanos pode fazer com que Obama não dê mais espaço para negociações com o presidente republicano da Câmara, John Boehner, mas permitirá que os republicanos argumentem que fizeram o que podiam para acabar com o aumento de impostos e o impacto total do "abismo fiscal", o que o Departamento de Orçamento do Congresso e economistas dizem que poderia dar início a uma nova recessão.
Quando a lei morrer no Senado, "não será nosso problema. Não podemos ser responsabilizados pelo que o Senado faz", disse o deputado republicano Pat Tiberi, de Ohio.
Pesquisas de opinião têm mostrado constantemente que o público deve culpar os republicanos pelo fracasso em atingir um acordo antes do prazo de 31 de dezembro.
Depois de importantes concessões nos últimos dias tanto de Obama como de Boehner, republicanos expressaram frustração que o presidente não tenha avançado mais.
A Casa Branca não parecia estar preocupada com a tática dos republicanos, e ressaltou a disposição de Obama em ceder ainda mais.
"O presidente demonstrou uma óbvia disposição para se comprometer e se mover ainda mais na direção dos republicanos", disse o porta-voz da Casa Branca Jay Carney a repórteres, acrescentando que Obama está fazendo um esforço de "boa fé" para conseguir um meio-termo.
Mesmo assim, o clima no Capitólio era otimista, porém com cautela.
As ações globais subiram para os seus maiores níveis desde setembro. Investidores mudaram o seu capital para ações e para o euro e se afastaram de ativos considerados seguros como bônus, ouro e o dólar norte-americano.
Washington - Frustrados por não conseguirem mais concessões do presidente Barack Obama sobre o " abismo fiscal ", os republicanos na Câmara de Deputados dos EUA anunciaram, na terça-feira à noite, que esperam aprovar sua própria lei de impostos como um plano reserva, a fim de evitar a escalada de impostos e cortes automáticos nos gastos programados para ocorrer em janeiro.
Ninguém espera que a lei, que deve estender as reduções de impostos exceto para os que têm renda superior a 1 milhão de dólares por ano, passe pelo Senado, que é controlado pelos democratas. A última posição do presidente Barack Obama coloca o piso de renda para o aumento de impostos em 400.000 dólares.
O chamado "Plano B" do republicanos pode fazer com que Obama não dê mais espaço para negociações com o presidente republicano da Câmara, John Boehner, mas permitirá que os republicanos argumentem que fizeram o que podiam para acabar com o aumento de impostos e o impacto total do "abismo fiscal", o que o Departamento de Orçamento do Congresso e economistas dizem que poderia dar início a uma nova recessão.
Quando a lei morrer no Senado, "não será nosso problema. Não podemos ser responsabilizados pelo que o Senado faz", disse o deputado republicano Pat Tiberi, de Ohio.
Pesquisas de opinião têm mostrado constantemente que o público deve culpar os republicanos pelo fracasso em atingir um acordo antes do prazo de 31 de dezembro.
Depois de importantes concessões nos últimos dias tanto de Obama como de Boehner, republicanos expressaram frustração que o presidente não tenha avançado mais.
A Casa Branca não parecia estar preocupada com a tática dos republicanos, e ressaltou a disposição de Obama em ceder ainda mais.
"O presidente demonstrou uma óbvia disposição para se comprometer e se mover ainda mais na direção dos republicanos", disse o porta-voz da Casa Branca Jay Carney a repórteres, acrescentando que Obama está fazendo um esforço de "boa fé" para conseguir um meio-termo.
Mesmo assim, o clima no Capitólio era otimista, porém com cautela.
As ações globais subiram para os seus maiores níveis desde setembro. Investidores mudaram o seu capital para ações e para o euro e se afastaram de ativos considerados seguros como bônus, ouro e o dólar norte-americano.